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Mundo O presidente do Conselho Europeu questiona no grupo dos sete países mais ricos do mundo o acordo com o Mercosul após os incêndios na Amazônia

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"Sinal deprimente dos nossos tempos", disse o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, sobre as queimadas. (Foto: Reprodução de internet)

Em entrevista coletiva antes do começo da cúpula do G7, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, pôs em dúvida neste sábado (24) a ratificação do acordo entre a UE (União Europeia) e o Mercosul após os recentes incêndios na Amazônia e criticou a gestão ambiental do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

“Apoiamos o acordo UE-Mercosul, que também implica a proteção do clima, mas é difícil imaginar uma ratificação harmoniosa pelos países europeus enquanto o presidente brasileiro permite a destruição dos espaços verdes do planeta”, afirmou Tusk em Biarritz, na França, onde a cúpula do G7 será realizada até segunda-feira (26).

As queimadas na Amazônia, a Rússia e a economia global devem ser alguns dos temas a serem debatidos no G7, cúpula de potências econômicas, que vai até segunda-feira em Biarritz, no sudoeste da França. Atritos envolvendo comércio, mudanças climáticas e o Irã provavelmente atrapalharão as negociações.

Anfitrião da cúpula, o presidente da França, Emmanuel Macron, quer que os líderes do Reino Unido, Canadá, Alemanha, Itália, Japão e EUA se concentrem na defesa da democracia, igualdade de gênero, educação e meio ambiente e convidou líderes asiáticos, africanos e latino-americanos a se unirem para um impulso global sobre essas questões.

Uma série desagradável de disputas e problemas aguardam os líderes, com o agravamento da guerra comercial entre a China e os EUA, os governos europeus lutando para amenizar as tensões entre Washington e Teerã e a condenação global crescente por incêndios ilegais que estão devastando a Amazônia.

Emmanuel Macron afirmou que a cúpula do G7 trabalhará para mobilizar os sete países que integram o grupo na luta contra os incêndios na Amazônia e para investir no reflorestamento. Em mensagem transmitida pela televisão e divulgadas poucas horas antes do início oficial da cúpula em Biarritz, Macron ressaltou que a Amazônia é um “bem comum”.

“Vamos fazer não só um apelo, mas uma mobilização de todas as potências que estão aqui, em associação com os países da Amazônia, para investir em primeiro lugar para lutar contra esses incêndios em andamento”, disse, além de destacar que a França também é um dos países amazônicos por meio do território da Guiana Francesa.

Macron acrescentou que há planos de se investir em reflorestamento e para permitir aos povos locais e a ONGs desenvolver atividades adequadas para “preservar esse tesouro da biodiversidade”. Na reunião do G7, a “emergência climática” foi inserida no tópico “combate às desigualdades”, um dos três temas principais da cúpula, além de segurança e economia. O assunto pode ser alvo de discórdias no evento, uma vez que o presidente americano, Donald Trump, é avesso a políticas ambientais.

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