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Política O presidente dos Correios anunciou a sua saída pelo Twitter. Sai um general entra outro

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O general Juarez Aparecido de Paula Cunha foi acusado pelo presidente Jair Bolsonaro de "agir como sindicalista". (Foto: Romério Cunha/VPR)

O presidente dos Correios, general Juarez Aparecido de Paula Cunha, anunciou pelo Twitter sua saída do cargo. Acusado de “agir como sindicalista” pelo presidente Jair Bolsonaro, ele teve sua demissão anunciada pelo presidente durante um café da manhã com jornalistas na sexta-feira passada (14). As informações são dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo.

Após o anúncio de Bolsonaro, Cunha foi trabalhar normalmente na segunda-feira (17) e, em vez de limpar as gavetas, avisou para um auditório lotado que não sairia até a formalização da demissão: “Só vou sair daqui a hora que chegar oficialmente. Aí eu saio, senão, não saio, não”. Terminou a palestra aplaudido e vestindo boné de carteiro.

Caros amigos! Hoje me afasto dos Correios. Foram 7 meses de alegria, obtivemos excelentes resultados, conduzimos a recuperação da Empresa e fizemos grandes amigos. Saldo muito positivo e a certeza que vocês continuarão no cumprimento da missão. Um abraço a todos!”, escreveu.

Em carta aos funcionários da instituição, Cunha escreveu que “obteve eco positivo no âmbito da maioria do dos empregados” e que “se não fosse para exercitar minhas firmes convicções, não poderia ser presidente dos Correios”. Cunha se despediu com o bordão de Bolsonaro levemente modificado: “Brasil acima de tudo! Correios no coração de todos!”

A justificativa de Bolsonaro para a saída de Cunha seriam seus gestos durante audiência pública na Câmara. Desagradou ao presidente o fato de o general ter tirado foto com parlamentares de esquerda e de ter dito que não haverá privatização dos Correios, como é planejado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Outro general

Bolsonaro decidiu retirar o general Floriano Peixoto do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência e transferi-lo para o comando dos Correios.

Essa é a segunda troca na pasta desde que Bolsonaro tomou posse. A pasta já foi comandada pelo ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno, demitido em fevereiro.

A saída de Floriano representa a quarta baixa de generais no governo. Além dele, Bolsonaro demitiu na semana passada Carlos Alberto dos Santos Cruz da Secretaria de Governo.

Outros generais que deixaram cargos no governo foram Franklimberg Ribeiro de Freitas, que presidia a Funai, e Juarez Aparecido de Paula Cunha, que saiu do comando dos Correios.

O governo ainda não definiu quem ocupará a Secretaria-Geral com a saída de Floriano. O nome do Secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, está entre os cotados para o cargo.

Marinho foi uma sugestão de Guedes a Bolsonaro para reforçar o diálogo do Planalto com o Congresso.

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https://www.osul.com.br/o-presidente-dos-correios-anunciou-a-saida-do-cargo-pelo-twitter/ O presidente dos Correios anunciou a sua saída pelo Twitter. Sai um general entra outro 2019-06-20
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