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Mundo O presidente dos Estados Unidos parabenizou Bolsonaro após terem tido “uma conversa muito boa”, no dizer de Donald Trump

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O presidente Donald Trump postou sobre a conversa no Twitter. (Foto: Joyce N. Boghosian/The White House)

O presidente americano, Donald Trump, escreveu em uma rede social na manhã desta segunda (29) que “teve uma conversa muito boa” com Jair Bolsonaro após a vitória do capitão reformado.

“Nós concordamos que o Brasil e os Estados Unidos vão trabalhar juntos em comércio, questões militares e todo o resto!”, escreveu. “Ligação excelente, desejei a ele parabéns!”

Após o resultado das eleições, Bolsonaro afirmou que havia feito um “contato bastante amigável” com Trump e que o mandatário americano o desejou “boa sorte.”

O presidente eleito explicou que quer em sua política externa acabar com o “viés ideológico”, aproximar o Brasil dos países mais desenvolvidos e recuperar o “respeito internacional”. No plano comercial, defendeu intercâmbios com todo “o mundo”, mas “sem prejudicar os interesses de empresários e industriais” brasileiros.

Na noite de domingo, a Casa Branca já havia informado que Trump ligou para Bolsonaro para parabenizá-lo pela vitória na eleição presidencial.

A conversa foi traduzida por André Marinho, filho do empresário Paulo Marinho, que é fluente na língua. Segundo pessoas que estavam presentes na casa de Bolsonaro, o presidente americano parabenizou o capitão da reserva e o convidou para visitar os Estados Unidos.

Segundo a coluna Radar, integrantes da campanha de Bolsonaro articulam uma agenda do capitão com Trump. O encontro ocorreria antes de Bolsonaro tomar posse.

Trump e Bolsonaro têm sido comparados desde o começo da corrida eleitoral, principalmente pela imprensa internacional. O jornal britânico The Guardian, por exemplo, apresentou o presidente eleito neste domingo como o “Trump dos trópicos”, acrescentando que ele era um “candidato perigoso”, em reportagem publicada em abril.

Por diversas vezes, Bolsonaro declarou sua admiração por Trump, afirmando que ele tem feito um “excelente” governo. “Diminuiu a carga tributária e resgatou o emprego”, disse sobre o americano durante participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, em julho. “Ele quer a América grande, eu quero o Brasil grande. Ele fala em Deus, eu também falo em Deus. Ele defende a família, eu também defendo a família.”

Aproximação Brasil-EUA

Os Estados Unidos “serão um parceiro ainda mais próximo do Brasil durante o governo” de Jair Bolsonaro, garantiu Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump.

Em uma entrevista publicada nesta segunda-feira no jornal Folha de S.Paulo, ele deu boas vindas ao brasileiro ao clube de líderes nacionalistas e conservadores que chegaram ao poder nos últimos anos.

“Num pedaço do mundo onde há socialismo radical e caos na Venezuela e crise econômica, com o FMI mandando na Argentina, Bolsonaro representa o caminho do capitalismo esclarecido e será uma liderança populista nacionalista”, considerou Bannon.

Segundo Bannon, há “muitas semelhanças” entre Trump, Bolsonaro e outros líderes “populistas e nacionalistas” de direita, como Viktor Orban, primeiro-ministro húngaro; Matteo Salvini, ministro do Interior da Itália; ou Nigel Farage, líder pró-Brexit no Reino Unido.

“Vejo três principais pontos em comum entre esses líderes: em situações muito confusas, conseguem identificar quais são os principais problemas e articular as soluções. Por serem autênticos, eles conseguem se conectar com o público de massa, particularmente com a classe trabalhadora e classe média, de modo muito visceral. E, em terceiro lugar, eles têm carisma”, enumerou.

Quanto a Trump e Bolsonaro, ele destacou que os dois empregam a estratégia de “usar declarações provocativas para conseguir ser ouvido em meio ao barulho”. “Ambos são especialistas em se conectar com as massas”, ressaltou.

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