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Carlos Alberto Chiarelli O Presidente e as garrafas

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O ex-Chanceler Afonso Arinos de Melo Franco, de quem o jovem Jânio Quadros era assessor de gabinete, no governo JQ, ao responder uma pergunta que o jovem político mato-grossense lhe fizera, explicando-lhe que ficava surpreso ao se defrontar com frases que o presidente Jânio proferia, baseado no seu alto nível de inteligência (mesmo com seus óculos de patilha quebrada, seu paralisado globo ocular além de seu casaquinho que chegava até meio da canela por que era de segunda mão, comprado “na sempre lotada 25 de março, centro comercial onde nota fiscal era pornografia exagerada… )

Ocorre que Mello Franco, depois, bem depois, elegeu-se senador pelo PFL do Rio de janeiro e eu tive a honra de ser seu líder quando nossos mandatos senatoriais coincidiram.

E dele, numa reunião de bancada, ouvi que ele também ouvira a historieta da qual afirmava ter tomado parte, ao responder com sua privilegiada memória, uma questão que Jânio lhe propusera, ao dizer: Senador, eu fico as vezes atrapalhado com as respostas que o presidente dá as suas questões.

O Chanceler levantou-se e brincou com a verdade, dizendo, o presidente é um “fora de sério” como dizia a propaganda dos “cavalos rampantes” da Ferrari. E continuou presta bem atenção as vezes ele pega a anotação do presidente do lado direito, que é a resposta correta.

Noutras ocasiões, por engano, pega a do lado esquerdo, esta errado.

É que sobre a mesa havia duas garrafas de água mineral ( um com gás e outra sem) que é a sua preferida. Ocorre que nem sempre ele apanha a certa.

O presidente, ao fazer declarações que ninguém dá importância ( por que são absurdas) lhe pediu e tendo a sua frente duas garrafas, que não posso assegurar que estavam com água, agarrou uma delas ( a que tinha o liquido o boi não bebe).

O primeiro mandatário do país continuou seu discurso ( que alias é interminável): “Vocês (falava ao seu publico) depois de saberem desta historia dizem que o presidente mandara encher com duas garrafas com um liquido que não era água.

E deu um deles com um gesto de que estava disposto a uma brincadeira: dançou.

No futebol, sempre fico preocupado com os jogadores que já matam a sede, no vestiário antes do jogo, com um líquido que não é água.

Não sei se o presidente Lula, cuja a ultima declaração (a do Holocausto) tinha tomado a que o boi não bebe, mas é preferível que só ponha diante dele na hora dos discursos água que ate as crianças podem beber. Senão ele pode se enganar e nos meter numa encrenca que nem ele sabe por que criou. Aliás há um parlamentar bastante critico que anda dizendo: Lula faz lembrar um presidente totalmente despreparado, porque quando Deus ajuda ele consegue acertar no varejo e sem querer raramente acerta no atacado.

(Esta crônica é em homenagem a Luiza Hardtke Xavier, dedicada a digitadora do texto).

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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