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Brasil O presidente Michel Temer admitiu que pode desistir da reeleição e apoiar um candidato de centro

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Temer também avaliou positivamente o seu governo e defendeu a continuidade do que está fazendo. (Foto: Reprodução)

O presidente Michel Temer (MDB) admitiu a possibilidade de desistir de concorrer à reeleição e apoiar um candidato de centro. A declaração foi dada em entrevista concedida ao programa Poder em Foco, do SBT, que foi ao ar na noite de domingo (06).

Temer falou que, se for necessário, abre mão da candidatura para ter um candidato de centro fortalecido, mas deixou claro que é avesso a rótulos, como extrema-direita, esquerda ou centro. “Se nós quisermos ter o centro, não podemos ter sete ou oito candidatos. A classe política precisa se mobilizar para que escolha um nome de centro”, disse o presidente.

Questionado sobre quais são esses candidatos de centro, o presidente citou os nomes de Geraldo Alckmin (PSDB), Flávio Rocha (PRB), Afif Domingos (PSD) e Paulo Rabello de Castro (PSC). O nome do deputado Rodrigo Maia (DEM) só foi citado por Temer após ser lembrado por um dos jornalistas que havia esquecido Maia.

Sobre a candidatura do juiz aposentado do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa, Temer comentou que ele é “um sujeito moderado e sensato”. No entanto, discordou que o fato de ele ser negro e ter origem humilde possa ajudá-lo na corrida presidencial.

“Se me permite, eu não concordo com o fato de ele ser presidente porque é negro. Nem ser presidente porque foi pobre. Pobre eu também fui. Eu tive uma infância, parece que não, mas eu para ir à escola andava 6 quilômetros, para ir e para voltar. O Lula foi pobre. Não é esta razão que vai fazer com que fulano seja ou não seja presidente”, falou.

Temer também avaliou positivamente o seu governo e defendeu a continuidade do que está fazendo, como a reforma da Previdência, a capitalização da Eletrobras e negociação de dívidas de Estados que estavam inadimplentes.

O emedebista também falou que tem “muito gosto” de ser presidente por tudo que fez, especialmente na área social, já que manteve o Bolsa Família e autorizou dois reajustes do programa. O presidente disse que só lamenta “moralmente” a tentativa de desmoralização e os ataques ferozes que tem sido alvo após o anúncio da sua pré-candidatura.

Segundo Temer, as violências de natureza moral contra ele aumentaram muito e causaram sofrimento. “Eu só resisto porque, se não resistir, estou me declarando auto culpado”, falou.

Amigo

Em depoimento ainda mantido em sigilo, prestado em 28 de março à PF (Polícia Federal), o policial militar Abel de Queiroz disse ter ido ao menos duas vezes ao escritório do advogado José Yunes, amigo próximo do presidente, para fazer entregas de dinheiro entre 2013 e 2015, segundo informações divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo.

O policial trabalhava como motorista da Transnacional, firma de transporte de valores contratada por empresas alvos da Lava-Jato, entre elas a Odebrecht. Ele falou como testemunha no inquérito que apura pagamentos, pela empreiteira, de R$ 10 milhões a campanhas do MDB, supostamente acertados com Temer no Palácio do Jaburu, em 2014.

Os investigadores estiveram no escritório de Yunes junto com Queiroz, que reconheceu o local das entregas, no bairro Jardim Europa, em São Paulo. Durante a oitiva, ele disse que “com absoluta certeza, lá esteve em pelo menos duas oportunidades”.

Queiroz explicou que coube a ele dirigir o veículo blindado na Transnacional e que, em cada uma das ocasiões, outros agentes, que identificou como Oliveira e Alves, levaram os valores para dentro do imóvel. O depoimento corrobora acusação apresentada em 21 de março pelo MPF (Ministério Público Federal) contra Yunes e outros aliados de Temer, segundo a qual o advogado atuou mais de uma vez como arrecadador de recursos ilícitos para o presidente.

A denúncia foi aceita pela Justiça Federal em Brasília, que abriu ação penal contra o advogado por organização criminosa. Outro amigo do presidente, o coronel João Baptista Lima Filho, é acusado pelo mesmo crime no caso.

Yunes admitiu ter se envolvido em uma única operação, na qual teria atuado como “mula involuntária” do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao receber um pacote cuja origem, o destino e o conteúdo, segundo a sua versão, desconhecia na época.

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