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Brasil O presidente Michel Temer cancelou sua visita ao Rio para evitar a acusação de uso político da morte da vereadora Marielle Franco

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Temer divulgou um vídeo em que dizia que a morte de Marielle era inadmissível e um atentado à democracia e aos direitos humanos. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Michel Temer desistiu da viagem ao Rio de Janeiro, inicialmente prevista para este domingo (18), e que marcaria um mês do início da intervenção federal na área de segurança no Estado, confirmaram à agência de notícias Reuters fontes palacianas nesta sexta-feira (16).

Temer tinha uma visita programada ao Comando Militar do Leste e faria, com o interventor, general Braga Netto, um balanço da intervenção até agora.

No entanto, o assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco, na noite da última quarta-feira (14), fez com que o Planalto avaliasse que esse não era um bom momento e poderia parecer que o presidente estava tentando obter um ganho político com a tragédia, apesar de a viagem estar prevista antes da morte de Marielle.

Na própria quinta-feira (15) pela manhã, Temer chamou uma reunião com ministros ligados à segurança e também seus principais assessores palacianos. Do encontro, saiu a determinação de que o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que estava em Fortaleza (CE), fosse diretamente para o Rio de Janeiro, com o diretor-geral da Polícia Federal e um representante da Agência Brasileira de Inteligência, acompanhar a investigação.

No mesmo dia, Temer divulgou um vídeo em que dizia que a morte de Marielle era inadmissível e um atentado à democracia e aos direitos humanos. À tarde, em uma cerimônia com jovens, pediu um minuto de silêncio pela morte da vereadora mas, depois, foi criticado por ter deixado acontecer um evento com música e brincadeiras – “o mais alegre que já aconteceu no Planalto”, segundo o presidente – na mesma hora em que Marielle era velada no Rio.

O Comando Militar do Leste já foi avisado que o presidente não irá mais ao Rio neste fim de semana.

A avaliação do Palácio do Planalto é que o governo respondeu rapidamente ao assassinato ao divulgar uma nota, convocar reunião de emergência com os ministros da área de segurança e pedir que Raul Jungmann fosse para o Rio acompanhar as investigações.

Outro receio do núcleo do governo é que os números da intervenção federal ainda não são expressivos e apresentar uma “marca” de um mês poderia resultar em mais críticas à medida.

Nesta semana, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, que afirmou que o assassinato da vereadora mostra que o governo está “no caminho certo”, destacou que a intervenção já estava dando resultados, mas alertou que seria “imbecil” quem acreditasse em resultados em tão pouco tempo. Segundo ele, neste mês foram apreendidos 40 fuzis e “25 mil tiros”.

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