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Notícias O presidente Michel Temer e seus aliados avaliaram que a base de apoio ao governo encolheu, cobram o PSDB e já traçam estratégias para o ano que vem

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Para conseguir os 308 votos, o governo precisa de partidos como PR e PSD e PSDB. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Michel Temer reuniu na noite de terça-feira (12), no Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para uma avaliação realista sobre a possibilidade de votação da reforma da Previdência na semana que vem.

Segundo apurado, a avaliação dos governistas que participaram da reunião foi a de que a base aliada “encolheu” após a votação das duas denúncias contra o presidente da República. E, para conseguir os 308 votos, o governo precisa de partidos como PR e PSD, mas, principalmente, do PSDB.

Temer, Maia e ministros avaliaram no encontro que os tucanos demoraram demais para trabalhar os votos pela reforma da Previdência e precisaria ter entrado em campo antes, não a uma semana do recesso parlamentar. Há dez dias, o PSDB informou ao governo que tinha cerca de 20 votos de uma bancada de 46 deputados. Nesta quarta-feira, a executiva tucana se reúne para discutir a proposta de fechar questão sem punição aos parlamentares, o que, na prática, não garante votos.

O governo vai manter, até o último dia, o discurso de que vai tentar aprovar a reforma na Câmara ainda neste ano. E Temer repetiu isso nesta terça, durante o jantar na casa do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Na reunião reservada, o núcleo duro de Temer discutiu estratégias para votar a reforma em fevereiro. Querem usar janeiro para organizar o mapa de emendas destinadas a parlamentares, de olho no calendário eleitoral. Uma das propostas em discussão é um acordo entre Câmara e Senado para dar celeridade ao processo da votação da reforma da Previdência em fevereiro.

Apoio

Em busca dos votos para aprovar a reforma da Previdência na Câmara, o presidente Michel Temer pediu o apoio de empresários na tentativa de vencer a resistência de deputados que relutam em apreciar a proposta. Junto de ministros e parlamentares, o presidente recebeu um grupo de empresários no Palácio do Planalto. Ao abrir a reunião, Temer solicitou que os presentes ligassem para deputados e senadores e destacassem a importância de as mudanças previdenciárias propostas pelo governo serem aprovadas.

“Por isso que eu vim mais uma vez pedir aos senhores, fazer essa reunião de trabalho, para que os senhores e senhoras possam ligar para o seu deputado, ligar para o colega senador, ligar para quem quer que seja e dizer, ‘olha é importante, os setores produtivos do país querem isso’ [a reforma]”, disse Temer.

O presidente defendeu um “esforço concentrado”, a fim de viabilizar a votação da reforma. O projeto começará a ser discutido no plenário da Câmara nesta quinta (14), porém só será votado caso o governo tenha os 308 votos necessários para aprová-lo em dois turnos.

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