Segunda-feira, 12 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 16 de maio de 2017
O presidente Michel Temer está disposto a manter a tradição de seguir a lista tríplice do Ministério Público para substituir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, mas interlocutores dizem que ele pode mudar de ideia se houver riscos de o Senado rejeitar primeiro da fila.
O Planalto trabalha com a informação de que qualquer nome ligado a Janot terá dificuldades para ser aprovado. A queda de braço de Janot com o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), reforça a tese. “Claro que não vai ser ninguém dele”, diz quem participa da discussão.
A “linha de corte” do governo beneficia a procuradora Raquel Dodge, principal nome de oposição a Janot, que por sua vez apoia a candidatura do procurador Nicolao Dino.
Recentemente, Raquel propôs limitar o número de procuradores que podem ser emprestados para assessorar a PGR(Procuradoria-Geral da República). Medida considerada por Janot prejudicial à Operação Lava-Jato. Já Dino pediu a cassação da chapa Dilma-Temer.