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Brasil O presidente Michel Temer fez críticas indiretas a prisões de amigos

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Temer durante posse dos novos ministros. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Michel Temer cobrou nesta segunda-feira (2) união e diálogo diante do que chamou de problemas, defendeu as instituições e o respeito à Constituição.

A manifestação durante discurso na posse dos novos ministros da Saúde e dos Transportes e do presidente da Caixa Econômica Federal foi uma crítica indireta ao que, nos bastidores, considerou excessos na operação que prendeu alguns de seus amigos mais próximos, na semana passada.

“Os problemas diante de nós exigem união e diálogo. Acima de todos nós está o País, as instituições. Por isso, eu preservo as instituições, a imprensa livre, prego a independência e a harmonia entre os poderes, porque todos nós passaremos e as instituições hão de ficar”, disse Temer.

O Palácio do Planalto está em guerra com o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal) que autorizou as prisões de pessoas ligadas a Temer na semana passada.

Nos bastidores, Temer e ministros já vinham considerando a ação autoritária.

A tese é de que as prisões aconteceram para forçar delações premiadas que comprometam o presidente e criem um enredo substancioso que sirva de base para uma nova denúncia contra ele.

No discurso desta segunda, Temer enfatizou a questão das liberdades individuais, o cumprimento do devido processo legal e a “obediência estritíssima aos termos da Constituição”.

“Somos servos da Constituição”, disse o presidente, recomendando à plateia de ministros e outros auxiliares que “conduza-se pelos termos da Constituição. Não saia dela”.

“Sair dela é se desviar dos propósitos democráticos”, afirmou.

A indisposição com Barroso vem desde o início de março, quando o ministro autorizou a quebra de sigilo bancário de Temer e promoveu alterações no indulto de Natal concedido pelo presidente no final de 2017.

Críticas diretas ao ministro do STF vêm sendo feitas pelo ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), que, inclusive, pretende retomar seu posto de deputado em abril para apresentar pedido de impeachment do magistrado.

Na sexta-feira (30), o Planalto divulgou nota em que não criticou nominalmente Barroso, mas acusou “autoridades” de tentar destruir a reputação do presidente utilizando-se de “métodos totalitários”.

Posse

Em uma rápida cerimônia restrita a convidados, no Palácio do Planalto, Temer deu posse aos novos ministros dos Transportes, Valter Casimiro Silveira, e da Saúde, Gilberto Occhi.

Também foi empossado o novo presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza.

Ao todo, 14 ministros devem ser substituídos até o final da semana, já que termina no sábado (7) o prazo de desincompatibilização de integrantes do Executivo que pretendem disputar as eleições em outubro.

No início do evento desta segunda, Temer cometeu um ato falho: dirigiu-se ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), como presidente do STF, cargo que é ocupado pela ministra Cármen Lúcia.

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