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Brasil “O presidente nunca veio me pedir explicações”, diz o ministro do Turismo, investigado por supostas candidaturas laranjas do PSL, o partido dele e de Bolsonaro

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Decreto do governo federal transferiu a Secretaria Especial de Cultura para a pasta de Marcelo Álvaro Antônio. (Foto: Agência Brasil)

Há quase seis meses se mantendo no cargo mesmo na mira de inquérito da PF (Polícia Federal) que apura supostas candidaturas laranjas no PSL de Minas Gerais, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, diz que não se sente ameaçado com o avançar das investigações. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro defende a presunção de inocência e uma “exoneração agora seria uma condenação”.

Como se mantém no cargo apesar das investigações?

“O presidente é uma das pessoas mais coerentes e justas que conheci na vida. Ele está partindo do princípio da presunção de inocência. Estou sendo investigado há meses pela Polícia Federal, pelo Ministério Público, por alguns órgãos de imprensa, e eu pergunto: o que tem de concreto contra mim? Me aponte uma só situação que me atribui qualquer procedimento inadequado. Eu acredito que o presidente olha para mim e pensa: ‘Eu não vou exonerar um ministro por denúncias que não têm a mínima comprovação.’ Acho que é isso que me mantém no cargo”.

Conhece alguma candidata que teria sido usada?

“Conheço uma delas, a Lilian [Bernardino], porque estive em um evento em Governador Valadares (MG) com no mínimo outras 50 pessoas. Nunca estive com ela sozinho. As demais, nunca estive pessoalmente, a não ser num ambiente da convenção do partido, o que pode ter ocorrido. Nunca orientei nenhum assessor para que fizesse qualquer proposta indevida. Tenho minha consciência 100% tranquila”.

Tem a mesma tranquilidade em relação a Mateus Von Rodon (assessor) e aos ex-assessores Haissander Souza de Paula e Roberto Silva Soares, que chegaram a ser presos?

“Cada um responde por si. Eu tenho certeza dos meus atos. Eles é que devem responder o que fizeram, se fizeram ou não fizeram, mas eu também parto da presunção da inocência. O Mateus [acusado de ter sido dono de uma empresa que recebeu pagamentos das campanhas de candidatas laranjas] continua nomeado, é da minha confiança. O pedido de prisão dos três foi para não combinarem depoimentos. Não foi uma prisão por terem encontrado algum fato ou materialidade contra eles. Isso me causa estranheza, porque 150 dias depois de um inquérito aberto, se fosse para combinar depoimento, já teria dado tempo. Não posso prejulgá-los”.

Como o senhor trata desse assunto com o presidente?

“Nossos assuntos, praticamente, 100% é de trabalho. O presidente nunca veio me pedir explicações sobre o caso. Ele não vai se basear pela minha palavra ou de qualquer pessoa, mas se basear na conclusão do inquérito. Ele disse que se existir culpa vai tomar as providências, se não houver, acredito que a gente segue trabalhando normal. Só teve um momento em que eu tive uma reunião de trabalho com ele e expliquei que o que motivou a prisão [dos assessores], segundo a autoridade policial, era para não combinar os depoimentos, até para ele ter tranquilidade que a prisão do Mateus não teve relação nenhuma com o ministério”, concluiu Marcelo Álvaro Antônio.

 

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