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Mundo O primeiro-ministro britânico Boris Johnson diz confiar que vacinas usadas no país evitam mortes por coronavírus

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"Elas continuam sendo um benefício gigante para nosso país e para nossa população", disse Boris. (Foto: Reprodução)

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse nesta segunda-feira (8) estar confiante de que tanto a vacina da AstraZeneca contra Covid-19 quanto o imunizante da Pfizer ajudam a evitar mortes e casos graves da doença, e que a medicina está lentamente tomando a dianteira sobre o novo coronavírus.

“Achamos que ambas as vacinas que estamos usando atualmente são eficazes em, como eu digo, parar a doença grave e a morte”, disse Johnson a jornalistas.

“Também achamos, em particular, no caso da vacina Oxford/AstraZemeca, que há boa evidência de que está parando a transmissão também, acho que redução de 67% na transmissão.”

“Elas continuam sendo um benefício gigante para nosso país e para nossa população”, disse quando indagado sobre a vacina da AstraZeneca.

“Não teve dúvidas que vacinas, no geral, oferecerão uma saída. E a cada dia que passa, você pode ver que a medicina está lentamente tomando a dianteira sobre a doença.”

Síndrome em crianças

No Reino Unido, cada vez mais crianças estão sendo hospitalizadas com suspeita de uma rara síndrome inflamatória associada à covid-19. A cada semana, são até cem internações. A situação tem preocupado médicos e pesquisadores.

A chamada síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) já havia aparecido durante a primeira onda da covid-19. Os sintomas incluem febre prolongada superior a 38 graus, dor de estômago, diarreia, uma erupção cutânea vermelha generalizada e inchaço dos dedos das mãos e dos pés.

Segundo o jornal britânico The Guardian, entre 12 e 15 crianças foram diariamente hospitalizadas com sintomas da síndrome desde o início de janeiro. E os hospitais têm admitido até 100 por semana durante a segunda onda da covid-19.

A síndrome, porém, é conhecida há tempos, não apenas desde a pandemia de coronavírus, alerta o médico alemão Nikolaus Haas.

“No contexto de várias doenças infecciosas, pacientes com uma certa predisposição podem desenvolver um quadro clínico no qual todo o corpo reage com inflamação severa e isto também se aplica às crianças”, diz o especialista, que chefia o Departamento de Cardiologia Pediátrica e Medicina Intensiva Pediátrica no Hospital Universitário Ludwig Maximilian, em Munique.

A síndrome está sendo monitorada. Segundo o Guardian, especialistas alertam que não há motivo para pânico entre os pais: a incidência de casos é proporcional ao aumento das infecções por covid-19 registrados no Reino Unido. E, devido à identificação precoce da síndrome, muitos poucos casos de hospitalização se tornaram graves.

Um relatório inicial mostrou que, das crianças mais afetadas pela síndrome no Reino Unido, cerca de 75% eram de um grupo étnico minoritário – negro ou de origem asiática. De acordo com os dados, as crianças não precisam ter mostrado anteriormente nenhum dos sintomas respiratórios clássicos de coronavírus para desenvolver a síndrome.

Dos 78 pacientes com a síndrome que foram admitidos em uma unidade de terapia intensiva, 47% eram de origem afro-caribenha e 28% eram de origem asiática. A incidência é cinco a seis vezes maior do que as respectivas proporções desses grupos na população do Reino Unido.

Os pesquisadores acreditam que a genética pode desempenhar um papel, mas também expressaram a preocupação de que um número desproporcional dessas pessoas possa estar encontrando dificuldade de evitar a exposição por causa de sua ocupação profissional ou circunstâncias sociais.

A maioria dos pacientes não tinha nenhuma doença anterior. Profissionais médicos e pesquisadores estão pedindo estudos detalhados para descobrir porque essas crianças são mais afetadas pela síndrome respiratória e parecem estar em maior risco de desenvolvê-la.

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