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Geral O primeiro ministro do Japão evita comentar se indicou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Prêmio Nobel da Paz

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Donald Trump com Shinzo Abe na Casa Branca. (Foto: Reprodução)

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, evitou confirmar se indicou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como candidato ao Prêmio Nobel da Paz, mas destacou que ele “trabalhou valentemente” para lidar com a Coreia do Norte. O premiê japonês reagiu assim às declarações feitas na sexta-feira (15) passada por Trump, nas quais afirmou que Abe lhe entregou uma cópia de uma carta enviada ao Comitê Norueguês do Nobel na qual o indicava para o prêmio.

“O Comitê do Prêmio Nobel não revela quem foi recomendado ou quem realizou as recomendações”, disse Abe em referência à norma que impede revelar oficialmente as propostas durante 50 anos, ao ser perguntado pelo tema em uma sessão parlamentar.

“Baseando-me nessa legislação, evito fazer comentários”, disse o líder conservador japonês, que afirmou que Donald Trump “trabalhou valentemente para solucionar o problema nuclear e de mísseis da Coreia do Norte”.

Abe também destacou que o presidente americano “está colaborando ativamente” para resolver o assunto dos sequestros de cidadãos japoneses há décadas pelo regime de Pyongyang, e cujo esclarecimento representa uma das principais prioridades do governo de Abe.

Na mesma linha, o porta-voz do governo, Yoshihide Suga, afirmou na segunda-feira (18) em entrevista coletiva que o Japão “avalia altamente a liderança de Trump”, evitando se pronunciar sobre a suposta proposta ao Comitê do Nobel, ao ser perguntado pela imprensa.

Processo: “Presidência não é lugar para teatro”

Uma coalizão de 16 Estados norte-americanos, liderada pela Califórnia, entrou na Justiça contra o governo do presidente Donald Trump após ele ter declarado emergência nacional. A medida foi tomada pelo republicano para garantir o financiamento do muro na fronteira dos Estados Unidos com o México. O grupo dos 16 Estados argumenta que Trump desrespeitou a separação de poderes.

“Estamos processando o presidente Trump para fazer com que ele pare de roubar o dinheiro do contribuinte de nossos Estados. Para a maioria de nós, a Presidência não é lugar para teatro”, disse o procurador-geral da Califórnia, Xavier Becerra.

A declaração de emergência deu a Trump permissão para usar fundos federais sem aprovação do Congresso. Isso porque os parlamentares rejeitaram, em dezembro, a proposta de orçamento que incluía US$ 5,7 bilhões para a obra do muro. Sem acordo, o governo ficou parcialmente paralisado por mais de 30 dias – o maior “shutdown” da história dos Estados Unidos.

Trump, então, chegou a um acordo com congressistas para que apresentassem uma nova proposta de orçamento até 15 de fevereiro. Os parlamentares formularam um texto final sem incluir o dinheiro para o muro.

O presidente até aprovou o acordo, mas decidiu declarar emergência para forçar o financiamento da obra na fronteira com o México. Com a medida, Trump obteve US$ 6,7 bilhões a mais do que os US$ 1,4 bilhões previstos para reforçar a segurança na fronteira.

Manifestantes foram às ruas em diversas cidades dos Estados Unidos na segunda-feira para protestar contra o estado de emergência nacional declarado por Trump. Ouvidos pela agência Reuters, os ativistas acusaram o presidente de abuso de poder, de usurpação do Congresso e de fabricar uma crise.

De acordo com a agência EFE, uma das maiores manifestações ocorreu em Cambridge, no Estado de Massachussets. Lá, a congressista democrata Ayanna Pressley se uniu na Harvard Square a centenas de manifestantes que resistiram à neve e ao frio para protestar contra as políticas do governo.

A congressista está no grupo de parlamentares que classificou como “falsa” a declaração de emergência nacional. Pressley lembrou uma série de problemas que considerava emergências reais: a escassez de casas acessíveis, a violência com armas de fogo, a supressão de eleitores ou a mudança climática, entre outros.

 

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