Sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de janeiro de 2018
 
				O Procon de Porto Alegre realizou nessa terça-feira um novo levantamento dos preços da gasolina comum em 40 postos de combustíveis da Capital. De acordo com os fiscais do órgão, os valores variaram entre R$ 4,259 (Megapetro da avenida José de Alencar, no bairro Menino Deus) e R$ 4,399 (postos Ipiranga, BR e Shell de diferentes endereços).
Desde a última pesquisa, efetuada no dia 29 de dezembro, última sexta-feira de 2017, nenhum estabelecimento da cidade reduziu os valores praticados “na bomba”. E ao menos três deles aumentaram o preço.
O consumidor que desejar contribuir para o levantamento deverá contatar o Procon municipal, por meio do Twitter ou via mensagem inbox na página do órgão no Facebook, enviando fotos do local e das tabelas de preços. Devem constar também o nome do posto e o endereço. Já os proprietários de postos que desejarem incluir os seus estabelecimentos na pesquisa regular devem entrar em contato direto com o Procon.
Moradores de Porto Alegre podem registrar denúncias pelo site do Procon, ou na sede da rua dos Andradas, 686. São distribuídas diariamente 90 fichas de atendimento, das 9h às 17h. O Procon municipal também disponibiliza para a população uma loja no terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho, em funcionamento das 12h às 18h. O Procon Porto Alegre é um órgão vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.
Reajuste
O preço da gasolina comercializada nas refinarias terá uma redução de 0,1% nesta quarta-feira (3), de acordo com informação divulgada pela Petrobras. O diesel, por sua vez, terá um aumento de 0,6%. Esta a primeira variação de preço de ambos os combustíveis em 2018. A última oscilação ocorreu no sábado (30 de dezembro), quando a gasolina aumentou 1,9% e o diesel 0,4%.
As variações de preço fazem parte do modelo de reajustes frequentes praticados pela Petrobras, “em busca de convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional”, conforme a estatal.
“Analisamos a nossa participação no mercado interno e avaliamos frequentemente se haverá manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias. Sendo assim, os ajustes nos preços podem ser realizados a qualquer momento, inclusive diariamente”, acrescenta a empresa.
Ainda de acordo com estatal, o preço final ao consumidor, nas bombas, dependerá de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis. O histórico das últimas variações praticadas pela petroleira está disponível no site www.petrobras.com.br.
O preço da gasolina praticado ao consumidor é composto por três parcelas: realização do produtor ou importador, tributos e margens de comercialização. “No Brasil, esta margem de comercialização equivale às margens brutas de distribuição e dos postos revendedores de gasolina”, explica a Petrobras em seu site oficial.
“Há múltiplos fatores que fogem da nossa responsabilidade, como carga tributária (municipal, estadual, federal), concorrência com outros postos na mesma região e a estrutura de custos de cada posto (encargos trabalhistas, frete, volume movimentado, margem de lucro etc.)”, acrescenta o texto.