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Brasil O procurador-geral da República pede o depoimento de Dilma e Lula em inquérito sobra compra de apoio na eleição de 2014

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Além dos dois ex-presidentes, o pedido inclui nomes de outros partidos. (Foto: Agência Brasil)

Em ofício enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu  que a ex-presidenta Dilma Rousseff (2011-2016) e o seu antecessor no cargo, Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), prestem depoimentos no inquérito aberto para investigar a suposta compra de apoio de partidos políticos à campanha que reelegeu a petista em 2014.

Caberá ao relator da Lava-Jato na Corte, ministro Luiz Edson Fachin, determinar se aceita ou não os pedidos do procurador-geral da República.

Janot também pediu que outras pessoas, ligadas a quatro partidos, sejam investigadas formalmente no inquérito, que havia sido instaurado originalmente contra o atual ministro da Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira (PRB), com base na delação premiada de executivos da empreiteira Odebrecht.

A lista inclui nomes do PT como os dos ex-ministros Antonio Palocci, Guido Mantega e Aloizio Mercadante, além dos ex-tesoureiros do PT João Vaccari Neto (preso pela Operação Lava-Jato) e Edinho Silva, que atuou na campanha eleitoral daquele ano, bem como o seu ex-assessor Manoel de Araújo.

Completam a relação o marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Moura, Eurípedes Júnior e Salvador Zimbaldi Filho, ligados ao PROS, os pedetistas Carlos Lupi e Marcelo Panella e Fábio Tokarski, do PCdoB. Janot também quer que sejam ouvidos o ex-presidente do PT Rui Falcão, o então chefe de gabinete de Dilma, Giles Azevedo, a ex-secretária da Odebrecht Maria Lúcia Tavares e duas ex-secretárias de Edinho Silva.

Inquérito

A investigação no STF foi aberta com base na delação premiada dos executivos da empreiteira, dentre eles o seu presidente Marcelo Odebrecht, preso há dois anos pela Lava-Jato. De acordo com os relatos, Marcos Pereira, presidente do PRB em 2014, teria recebido 7 milhões de reais para garantir o apoio da legenda à chapa de Dilma e Michel Temer na eleição presidencial de 2014.

Nos depoimentos, o executivo apontou também que teria repassado dinheiro a outros partidos, como PDT, PCdoB e PROS, a fim de garantir o apoio das siglas e, consequentemente, ampliar a parcela de tempo do horário gratuito de rádio e TV a que eles tinham direito.

Além do peemedebista Temer como vice, a chapa de Dilma era composta por uma aliança de nove partidos: PT, PMDB, PDT, PCdoB, PP, PR, PSD, PROS e PRB. Todos os envolvidos negam irregularidades e afirmam que não houve pagamentos em troca de apoio político.

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