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Brasil O programa de governo do PT é o melhor desde 1989, disse o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad

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Haddad no acampamento pró-Lula. (Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou na tarde de sábado (28), que o programa político do partido para as eleições deste ano, do qual ele é o coordenador, é o “melhor” desde 1989, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorreu ao Planalto pela primeira vez.

Os eixos temáticos do programa petista foram divulgados na semana passada. O texto prevê reformas do sistema bancário e judiciário, bem como a regulação da mídia.

Ao ser anunciado como “provável candidato do PT à Presidência”, Haddad “corrigiu” a mestre de cerimônias: “Sou o coordenador do programa de governo do PT”, afirmou.

Haddad afirmou também que o PT e os movimentos sociais que apoiam o ex-presidente Lula têm “convicção” da manutenção da candidatura do petista, preso em Curitiba desde 7 de abril. “O problema (da candidatura de Lula) é da Justiça. O povo e o PT sabem o que querem”, disse.

O petista foi recebido no evento aos gritos de “Lula Livre”.

O debate reuniu também o candidato do PSOL à Presidência, Guilherme Boulos, cuja intenção de concorrer ao Palácio do Planalto Haddad disse respeitar, como as outras de esquerda. “Vamos estar juntos, provavelmente no segundo turno, mas no primeiro cada um tem o direito de seguir”, disse.

Em sua fala, Boulos renovou as críticas ao que chamou de “elite financeira”. “Não dá para governar com os mercados, é preciso regular capitais. O Estado pode e deve fazer o enfrentamento às políticas de desoneração aos empresários”, afirmou.

Ao comentar a estratificação das pesquisas que mostram que há eleitores que têm intenção de votar tanto em Lula quanto em Jair Bolsonaro (PSL), Boulos disse ser um equívoco imaginar que todos que querem votar no deputado fluminense apoiam a extrema-direita.

“Ele surfa numa onda de profunda descrença do sistema político brasileiro, porque a esquerda também não foi capaz de apresentar uma esperança para este eleitor”, disse Boulos.

Local da convenção

A convenção estadual do PT que ocorreu neste sábado foi marcada para um local simbólico – o sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, no centro da capital. A categoria é filiada à Força Sindical, que na figura do seu líder máximo, Paulinho da Força, apoiou o governo do presidente Michel Temer (PMDB) em oposição ao PT.

Paulinho, que deixou o comando da central sindical para se candidatar a deputado pelo Solidariedade, apoiou o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e hoje integra a coligação do pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin. No plano estadual, ele faz parte da aliança formada em torno do governador de São Paulo, Márcio França (PSB), que tenta a reeleição contra o pré-candidato do PT Luiz Marinho.

O auditório do sindicato, transformado em palco do lançamento oficial da candidatura de Marinho, representa um racha político na central sindical, que agora se encaminha para os braços do PT depois do descontamento com a reforma trabalhista e o fim do imposto sindical, aprovados pelo governo Temer.

“Marinho, nós vamos até as fábricas conseguir voto para você”, exclamou Nelson Xepa, um dos diretores do Sindicato dos Metalúrgicos que discursou representando o atual presidente da Força, Miguel Torres, aliado de Paulinho. Torres faltou ao evento, mas enviou um vídeo de apoio a Marinho, que teve uma longa trajetória como líder sindical – foi presidente da CUT e dirigente do sindicato dos metalúrgicos do ABC.

“Para nós, isso é um ato de prestígio”, disse o deputado Vicente Cândido, coordenador de campanha de Luiz Marinho. Os eventos do PT geralmente são feitos na sede dos sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, ou dos Bancários, no centro de São Paulo, que são filiados à CUT, central sindical aparelhada pelo PT.

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