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Brasil O PT condenou o apoio de Bolsonaro e Trump a Juan Guaidó na Venezuela

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O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, teve um “erro de cálculo” e se equivocou no ‘timing’ para anunciar o apoio dos militares. (Foto: Reprodução)

A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), condenou a decisão dos presidentes Donald Trump (EUA) e Jair Bolsonaro (Brasil) de reconhecer o líder da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como o novo presidente da Venezuela.

A decisão aconteceu nesta quarta-feira (23), pouco depois de o próprio Guaidó se autoproclamar presidente durante uma manifestação que reuniu milhares de pessoas em Caracas para protestar contra Nicolás Maduro. Outros países também estão fazendo o reconhecimento.

“Vamos ter daqui a pouco os presidentes dos Estados Unidos, do Brasil, de outros países interferindo na soberania e na autodeterminação dos países? Isso é muito grave. E acho mais grave ainda o governo brasileiro se posicionar favorável porque isso leva a uma intervenção, uma intervenção desse tipo, para ser realizada, vai levar à força bruta. Isso quer dizer que o presidente Bolsonaro vai enviar tropas brasileiras para Venezuela? Com que dinheiro? Colocando em risco a vida dos brasileiros?”, indagou Gleisi na tarde desta quarta, em Brasília.

A senadora petista, que nas últimas eleições foi eleita deputada federal para a legislatura que começa em 1º de fevereiro, criticou a condução da política externa do governo Bolsonaro.

“Não se faz política externa de forma ideológica. Você pode ter crítica, ser oposição, falar que não concorda com a política de determinado país, mas você tem de respeitar a soberania. A soberania é inerente aos países. O país é soberano sobre seu território, seu povo, seus processos”, disse Gleisi Hoffmann.

Brasil deveria tentar mediar a situação da Venezuela através do diálogo

Para a senadora petista, o Brasil deveria tentar mediar a situação da Venezuela através do diálogo. “O Brasil é o maior país que temos na América Latina. Tem peso político, tem peso econômico. O Brasil tinha de chamar as partes para conversar, para ver como poderia chegar a um consenso. Tinha de estar mediando com os outros países da América Latina, inclusive com os Estados Unidos”.

“Não vai ser um reconhecimento de um candidato da oposição, que não ganhou a eleição no país, através de outros países, que vai resolver o problema. Nós precisamos de uma solução pacífica, como sempre fizemos, como determina a Constituição brasileira”, disse a senadora.

Manifestações

Num palco armado em Chacao, área de classe média alta de Caracas, alguns deputados da Assembleia Nacional falaram a um público de estudantes por volta das 11h30min locais (13h30min em Brasília), levando bandeiras e camisetas com as cores da Venezuela. Foi o primeiro ato das manifestações deste 23 de janeiro, conclamadas pela Assembleia Nacional para pedir a renúncia de Maduro.

Numa estratégia para dificultar a repressão, os atos foram realizados em distintos lugares da capital. Enquanto havia gente falando no palco de Chacao, outras colunas marchavam em outros pontos da cidade.

Uma contramarcha, de apoiadores de Maduro, teve início na avenida Nueva Granada. A concentração começou às 11h locais (13h pelo horário de Brasília). Os manifestantes usavam bonés ou símbolos da PDVSA, empresa petrolífera estatal, ou apenas camisetas vermelhas, e levavam imagens do ex-presidente Hugo Chávez (1954-2013).

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