Quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 8 de fevereiro de 2020
O PT divulgou, na madrugada deste sábado (8), nota em que contesta informação repassada por sua assessoria e descarta a qualquer possibilidade de aliança com PSDB e DEM nas eleições municipais deste ano.
Segundo relato da assessoria do partido a jornalistas, o comando petista autorizou, na sexta-feira (7), alianças com centrão, PSDB, DEM e até PSL em cidades onde PT ou seus aliados históricos encabecem a chapa.
Em sua primeira reunião de 2020, a Executiva Nacional do PT aprovou uma resolução listando PCdoB, PSOL, PDT, PSB, Rede, PCO e UP como parceiros preferenciais.
Ainda segundo o texto, outra condição para o PT subir em palanque fora de sua parceria histórica é que o candidato “não tenha práticas de hostilidade ao PT e aos presidentes Lula e Dilma”.
Segundo o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, a decisão do PT representava uma ampliação da política de alianças do partido. Ao falar sobre DEM e PSDB, petistas citam o exemplo de Minas Gerais, onde os dois partidos se aliam ao PT em cidades do interior.
A resolução é produto de contribuições sobre um texto-base apresentado pela cúpula do partido. A versão original citava, expressamente, o PSL, o Novo e a Aliança para o Brasil como partidos com os quais o PT está proibido de fechar alianças. No documento final, seus nomes foram suprimido da lista de vetados.
Questionada sobre a supressão, a assessoria repetiu não estar descartada a aliança desde que respeitadas as condições impostas pelo partido.
Como o texto trazia uma dubiedade ao afirmar que “o PT Nacional decide que não ocorram alianças com os partidos que sustentam o projeto ultraneoliberal (DEM, PSDB) e veta qualquer aliança com aqueles que representam o extremismo de direita em nosso país”, a assessoria foi instada a esclarecer a diferença de tratamento.