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Brasil O PT pede ajuda à militância para quitar as contas da campanha eleitoral

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Estratégia de Haddad nas conversas com Lula será convencer o presidente de que ainda é cedo para alterar a meta fiscal. (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O PT pediu na sexta-feira (2), em seu perfil oficial no Twitter, ajuda à militância para quitar as contas da campanha presidencial de Fernando Haddad e da sua candidata a vice, Manuela d’Ávila (PCdoB). De acordo com a publicação, as doações podem ser feitas até o dia 15 de novembro.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as doações para campanhas podem ser feitas por pessoas físicas, por meio das chamadas “vaquinhas” virtuais. O financiamento coletivo foi incluído como nova modalidade de arrecadação de recursos para campanhas eleitorais após a reforma eleitoral de 2017.

De acordo com dados de prestação de contas da campanha petista atualizados no site da Corte Eleitoral, o PT declarou despesas de R$ 36.988.826,09, frente a um total de R$ 32.674.099,94 de recursos recebidos, o que configura um déficit de mais de R$ 4 milhões. As informações do TSE dizem respeito à movimentação financeira da campanha desde o primeiro turno.

Ainda não estão descritos os gastos do segundo turno. Pelo calendário eleitoral, as receitas e despesas da campanha devem ser declaradas pelos candidatos e seus respectivos partidos à Justiça Eleitoral até 6 de novembro para primeiro turno e 17 de novembro para segundo turno.

A campanha de Fernando Haddad gastou 15 vezes mais do que a do seu principal adversário, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que gastou R$ 2,4 milhões. Os candidatos que participaram do primeiro turno da eleição deste ano arrecadaram R$ 2,82 bilhões, dos quais R$ 2,06 bilhões (73%) saíram dos cofres públicos por meio dos fundos eleitoral e partidário.

Desempenho

O desempenho do PT na disputa pela Presidência da República em 2018 foi pior em 69% das cidades do País. Fernando Hadadd, o candidato escolhido pelo partido para 2018, conquistou uma fatia menor de votos do que a ex-presidente Dilma Rousseff em 2014 em 3.828 dos 5.570 municípios do País, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O cenário foi pior para o partido nos grandes centros. Haddad teve uma fatia menor de votos que Dilma em quase todos os municípios com mais de 500 mil habitantes. As exceções foram São Paulo e Salvador. Junto com Florianópolis, elas foram as três únicas capitais em que o petista conseguiu avançar em relação a 4 anos atrás.

Além dessas cidades, Haddad obteve desempenho melhor que Dilma majoritariamente em municípios menores. Das 1.742 cidades em que o petista teve uma fatia maior dos votos que a ex-presidente, 1.716 têm até 100 mil habitantes.

Para o cientista político e professor da Universidade Metodista Kleber Carrilo, o recuo nas grandes cidades e o avanço nas pequenas está ligado a um maior poder de influência do PT sobre lideranças locais, que é mais forte em municípios menores.

“A influência sobre políticos, como prefeitos e vereadores, é maior nas pequenas cidades. Nos grandes centros, o poder das redes sociais é maior”, diz.

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https://www.osul.com.br/o-pt-pede-ajuda-a-militancia-para-poder-quitar-as-contas-da-campanha-eleitoral/ O PT pede ajuda à militância para quitar as contas da campanha eleitoral 2018-11-03
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