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Brasil O PT usa o exemplo da chapa de Dilma e Michel Temer para adiar a escolha do vice de Lula na campanha presidencial deste ano

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Julgamento não deve ser antecipado por causa da eleição. (Foto: Rovena Rosa/ Agência Brasil)

A equipe de advogados eleitorais que assessoram o PT na campanha presidencial usa o caso da candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2014, para argumentar que é possível o partido definir um vice para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até a véspera do registro da candidatura no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no dia 15 deste mês.

O advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira relembra que naquele ano, durante a sua convenção nacional, o partido delegou à sua Executiva a definição de um vice até o registro da chapa. A escolha, então, recaiu novamente sobre o nome de Michel Temer, que já exercia o cargo desde 2011 e era o presidente do MDB.

Mais tarde, após o processo de impeachment pelo Congresso Nacional, ele assumiria o poder, fato que diversos segmentos ainda hoje consideram como golpe institucional.

Mesmo afirmando que a jurisprudência do TSE permite ao PT escolher um vice até dia 15, os advogados dizem que a decisão final será do partido – pois ela implicaria em risco jurídico, ao contrariar a determinação do TSE de se registrar os vices até esta segunda-feira.

Um entendimento de assessores da Corte eleitoral, divulgado na última quinta-feira, fez o PT considerar a definição de um vice neste momento, mas com a possibilidade de substituição por outro nome, mais adiante.

“Poste”

Na sexta-feira, o candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, declarou que o PT quer “apontar um outro poste” caso seja confirmada a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba (PR) desde abril pela Operação Lava-Jato.

Sem citar a ex-presidenta Dilma Rousseff, que assumiu o cargo em 2011 após oito anos de mandato de Lula, Ciro disse que o objetivo do comando petista é “criar uma comoção no País” para viabilizar uma candidatura no pleito deste ano. Para isso, empenharia-se em “desidratar” a candidatura do pedetista.

Na quarta-feira, o PT – que ainda estuda alternativas caso Lula não possa concorrer – comprometeu-se a apoiar os candidatos do PSB aos governos de Amazonas, Amapá, Paraíba e Pernambuco, em troca da neutralidade dos socialistas na eleição presidencial. A negociação, ainda não sacramentada, criou um problema para o PDT, que encaminhava uma aliança com os socialistas.

“Eles querem criar uma comoção no País para que no dia em que o Lula for declarado inelegível eles apontem um outro poste. A questão é: o Brasil aguenta outro poste? Ou não devemos parte grave da situação que estamos vivendo hoje à escolha de um poste pelo Lula?”, questionou Ciro.

As declarações foram dadas durante a convenção do PDT no Rio de Janeiro. O evento oficializou a candidatura do deputado Pedro Fernandes ao governo fluminense.

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