Por Redação O Sul | 9 de outubro de 2018
O PTB, partido presidido pelo ex-deputado Roberto Jefferson, anunciou nesta terça-feira (9) o apoio à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno da eleição presidencial. No primeiro turno, o partido integrou a coligação do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.
No segundo turno, que será disputado em 28 de outubro, Bolsonaro enfrentará o candidato do PT, Fernando Haddad.
Em nota assinada por Roberto Jefferson, o PTB afirma que as propostas de Bolsonaro “visam um Brasil com mais empregos e melhoria de renda aos trabalhadores; com menos impostos e menos gastos públicos; e que respeite nossos municípios e nossas crianças, proporcionando a elas educação de verdade e com qualidade”.
Segundo o PTB, os projetos do candidato do PSL objetivam um país “eficiente e competitivo”.
“Acreditamos que Jair Bolsonaro trabalhará para que o nosso país volte aos trilhos do desenvolvimento social e econômico”, afirma o partido em nota.
Ao final do texto, o PTB diz ainda que Bolsonaro trabalhará pela “pacificação e união do povo brasileiro”.
Ciro
Enquanto o PT espera uma ampla participação do terceiro colocado no primeiro turno, Ciro Gomes (PDT), na campanha de Fernando Haddad, no entorno de Ciro a ideia é que ele faça atos defendendo que entre Jair Bolsonaro (PSL) e Haddad, o petista é a opção “menos pior”. Mas não deve passar disso. Ciro tem dito a interlocutores que não deve se omitir neste momento e dará suas opiniões. Entretanto, não quer se envolver com a campanha petista, nem participar das decisões.
Nesta quarta-feira (10), será submetida aos membros da Executiva do PDT e bancadas eleitas a sugestão de que o partido dê um “apoio crítico” a Haddad.
“Temos que demarcar uma posição muito clara de que Bolsonaro e Haddad são muito ruins para o Brasil. Mas o Bolsonaro é o terrível e o Haddad é o menos pior para o País. Daremos nossa opinião e faremos atos nossos, mas sem ter um papel de submissão à campanha”, pontua o Cid Gomes, irmão de Ciro e senador eleito.
Ciro participará da reunião de quarta-feira em Brasília e não deve sair para descansar e nem se desligar até o dia do segundo turno. Mas, após o segundo turno, deve voltar a cuidar de sua saúde. Na reta final da campanha, ele teve um problema na próstata e fez um procedimento simples no Hospital Sírio Libanês. Mas a equipe médica naquele momento alertou que provavelmente ele teria de retornar algum tempo depois para fazer um novo procedimento mais definitivo.
“Não faz sentido viajar, tirar férias agora. A gente não vai se omitir. Não vamos participar de decisões da campanha, mas temos que nos posicionar manifestando que Haddad é a alternativa menos gravosa”, avalia Cid.
