Segunda-feira, 06 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de maio de 2018
Os caminhoneiros protestam contra os recentes aumentos nos preços dos combustíveis. Confira o que os pré-candidatos à Presidência da República têm a dizer sobre o assunto.
Alvaro Dias (Podemos)
Em vídeo publicado nas redes sociais, o senador Alvaro Dias (Podemos) foi até uma ocupação de grevistas em Minas Gerais e manifestou apoio aos caminhoneiros. “Que se coloquem na cadeia aqueles que assaltaram a Petrobras, e não cobrem essa conta do povo brasileiro”, disse.
Ciro Gomes (PDT)
Ciro Gomes apontou a política de preços da Petrobras como a responsável pela crise provocada pela greve dos caminhoneiros. “A política de preços de Pedro Parente e do Michel Temer é uma fraude que fez uma nação inteira de refém, a economia inteira de refém, para beneficiar meia dúzia de acionista minoritários”, disse Ciro.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Em nota, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin afirmou que “o problema do diesel é o preço, resultante da carga tributária”, e também a “imprevisibilidade dos aumentos, que inviabiliza a vida de quem trabalha e produz”. “Agora, por mais justa que seja a causa, nenhuma categoria pode fazer do país inteiro seu refém”, disse.
Guilherme Boulos (PSOL)
Em suas redes sociais, Guilherme Boulos disse que “os grandes responsáveis” pela crise de abastecimento no País são Pedro Parente, presidente da Petrobras, e o presidente Michel Temer. O coordenador nacional do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) também criticou a decisão de Temer de autorizar o uso de forças federais para desbloquear as estradas. “Temer age com covardia, com uma política de preços de combustíveis que se ajoelhou diante do mercado. E agora apela para a força militar”, disse.
Henrique Meirelles (MDB)
Na avaliação do ex-ministro Henrique Meirelles, há um componente político-ideológico no movimento dos caminhoneiros. “É inaceitável que, além dos problemas graves e reais dos preços do petróleo e derivados, haja um componente político-ideológico e empresarial nessa aliança de entidades politicamente engajadas com empresas transportadoras”, disse.
Jair Bolsonaro (PSL)
Em vídeo publicado em sua página no Facebook, o deputado federal Jair Bolsonaro disse ser favorável ao movimento dos caminhoneiros e criticou a “indústria da multa”, “a condição das estradas” e o “roubo de cargas”. “Caminhoneiros, parabéns. Vocês estão fazendo uma coisa muito importante, mais até do que as eleições. Eu só peço uma coisa a vocês: não bloqueiem a estrada”, disse o deputado, que responsabilizou “infiltrados do PT ou da CUT” pelos bloqueios em andamento em todo o país.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
O ex-presidente Lula criticou a alta no preço dos combustíveis. “A que ponto nós chegamos? O preço da gasolina, uma greve desse porte, e cadê o governo? O governo não faz nada”, afirmou Lula, segundo os deputados Paulo Pimenta (PT-RS) e José Guimarães (PT-CE), que visitaram Lula na sede da PF (Polícia Federal) em Curitiba nesta quinta-feira (24). O ex-presidente cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva desde o dia 7 de abril.
Manuela D’Ávila (PCdoB)
Por meio das redes sociais, a deputada estadual (RS) Manuela D’Ávila disse que falta legitimidade ao governo de Michel Temer (MDB) e isso o impede de ter autoridade diante dos grevistas. “Não tem os pressupostos para negociar, achar rumos e encontrar saídas.” Manuela criticou o governo federal por ter acionado as Forças Armadas para desobstruir as estradas.
Marina Silva (Rede)
Marina Silva disse que a mensagem passada durante a greve dos caminhoneiros é de que a Petrobras sofre pressão política e não segue todas as regras de mercado. “Você segue a lógica de mercado, porque fazendo no olho do furacão com a pressão política, a mensagem que passou externamente é que a Petrobras não está se comportando de acordo com as regras do mercado”, declarou.