Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 3 de março de 2023
De acordo com a imprensa britânica, Charles III decidiu despejar Harry e Meghan de Frogmore Cottage em razão dos ataques repetidos feitos à rainha consorte, Camilla Parker Bowles, na série da Netflix, “Harry & Meghan”, no livro escrito pelo príncipe, “O que sobra”, e em entrevistas.
A decisão foi aparentemente difícil para o rei, principalmente porque ele estava ansioso para que não houvesse ainda mais desentendimentos entre ele e o filho mais novo.
Segundo o jornal The Mirror, acredita-se que Charles III entendeu que Harry havia “cruzado a linha” após as alegações. O rei teria ficado indignado especialmente com as acusações de que Camilla foi responsável por vazar histórias da monarquia para a mídia.
Em entrevista ao jornalista Anderson Cooper no dia 8 de janeiro, no programa “60 Minutes”, o príncipe ainda se referiu à madrasta como “vilã” e “perigosa”, e que Camilla era a terceira pessoa no casamento de Charles e Diana, sua mãe.
“Ela era a vilã, a terceira pessoa no casamento. Ela precisava reabilitar sua imagem”, disse Harry. “Havia uma vontade aberta de ambos os lados (imprensa e Camilla) para a troca de informações. Com uma família construída na hierarquia, e ela no caminho para ser rainha consorte, haveria pessoas ou corpos deixados na rua por causa disso”.
Fontes do The Mirror afirmaram ainda que as acusações causaram danos irreparáveis ao relacionamento de Harry com seu pai e irmão, o príncipe William. “Foi a gota d’água. Harry estava bem ciente de como Camilla seria uma ‘linha vermelha’ para seu pai e ele a cruzou com desrespeito. O rei sentiu, sem dúvida, que passou dos limites”.
O monarca emitiu um aviso a Harry e Meghan na terça-feira para desocupar a mansão de cinco quartos em Windsor Estate, algo que foi apoiado por Camilla e por William e Kate. O processo de despejo começou em 11 de janeiro, um dia após o lançamento da biografia de Harry.