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Mundo O Reino Unido determinou que seus submarinos se aproximem da Síria para possíveis ataques de mísseis

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Um indício de que o país estaria mais perto de uma ação militar é a reunião de emergência que May convocou para a tarde desta quinta-feira com seu Gabinete para discutir a reação do Reino Unido. (Foto: Reprodução)

A primeira-ministra britânica, Theresa May, determinou que submarinos se aproximem da Síria, ficando num raio de alcance para o lançamento de mísseis, como forma de preparação para ataques contra o Exército do país, informou o jornal Daily Telegraph. A ação poderia começar na noite de quinta-feira, segundo o diário.

A premier não teria chegado ainda a uma decisão final sobre participar ou não de um ataque liderado pelos Estados Unidos em resposta à ação com armas químicas contra civis no reduto rebelde de Douma, em Ghouta Oriental. Mas deseja estar pronta a agir sem demora, de acordo com a publicação. Segundo o “Telegraph”, fontes do governo disseram que o Reino Unido se prepara para ser capaz de disparar mísseis Tomahawk de submarinos contra alvos militares na Síria.

Um indício de que o país estaria mais perto de uma ação militar é a reunião de emergência que May convocou para a tarde desta quinta-feira com seu Gabinete para discutir a reação do Reino Unido. Segundo a primeira-ministra, todos os indícios são de que o ataque químico partiu das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.

A reunião pode ser um indício de que May decidiu não buscar a aprovação do Parlamento para uma ação militar contra a Síria. Enquanto isso, Damasco já retira seu arsenal de bases que são alvo em potencial de ataques de potências ocidentais.

May disse nesta quarta-feira que seu governo ainda estudava uma resposta ao ataque químico e que trabalhava com aliados para determinar o que havia acontecido.

Nos últimos dias, Estados Unidos, França e Reino Unido têm discutido sobre como lançar um ataque militar, e nesta quarta-feira o presidente americano, Donald Trump, disse que os mísseis estavam chegando.

Incidentes

Ativistas do Centro de Documentação sobre Violações na Síria, organização que acompanha episódios de desrespeito ao direito internacional no país, registraram, no sábado,  dois incidentes distintos com bombas – que possivelmente tinham substâncias tóxicas – lançadas pela Força Aérea da Síria.

O primeiro aconteceu aproximadamente às 16h (hora local) na rua Omar Ibn al Khattab, no noroeste de Douma. O centro que documenta as violações no país citou um socorrista da Defesa Civil Síria que disse ter sentindo um odor de gás cloro no ar depois do ataque, embora não tenha conseguido determinar sua origem.

“Mais tarde descobrimos os corpos das pessoas que tinham se asfixiado com gases tóxicos. Estavam em espaços fechados, protegendo-se das bombas, o que pode ter causado sua rápida morte porque ninguém ouviu seus gritos”, afirmou.

O segundo ataque aconteceu perto das 19h30 na praça dos Mártires, segundo o centro de documentação

Mais de 500 pessoas, a maior parte mulheres e crianças, foram levados a centros de atenção à saúde com sintomas que indicavam que teriam sido expostas a agentes químicos, segundo a Defesa Civil da Síria e a Sociedade Médica Sírio-Americana, uma organização não governamental que apoia os hospitais.

Os pacientes tinham sinais de sofrer de “problemas respiratórios, cianose central (pele ou lábios azuis), excessiva espuma bucal, queimaduras na córnea e odor a gás cloro”, segundo relataram ambas as organizações em comunicado conjunto no domingo.

Socorristas que visitaram casas na zona afetada também encontraram corpos de pessoas com sintomas similares, acrescentou o texto.

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https://www.osul.com.br/o-reino-unido-determinou-que-seus-submarinos-se-aproximem-da-siria-para-possiveis-ataques-de-misseis/ O Reino Unido determinou que seus submarinos se aproximem da Síria para possíveis ataques de mísseis 2018-04-11
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