Quarta-feira, 14 de maio de 2025

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Notícias O Rio Grande do Sul teve em 2018 a sua menor taxa de crescimento populacional em quase uma década

Compartilhe esta notícia:

"saldo positivo" de 51,5 mil novos habitantes resultou em aumento de apenas 0,46%. (Foto: Joel Vargas/PMPA)

Com um número de nascimentos que voltou a cair depois de dois anos de estabilidade, a população gaúcha apresentou em 2018 a sua menor taxa de crescimento vegetativo (diferença entre nascimentos e óbitos), com 51,5 mil novos habitantes, um aumento de apenas 0,46% em relação ao ano anterior. Esses são os menores patamares da série histórica iniciada em 2010, reforçando uma tendência de redução da faixa etária de 15 a 59 anos – grupo considerado potencialmente ativo.

Os principais aspectos da evolução populacional do Rio Grande do Sul foram detalhados nessa quarta-feira, quando a Seplag (Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão) apresentou as estimativas que permitem conhecer o perfil de suas 497 cidades. O levantamento leva em conta aspectos como faixa etária, gênero e índice de pessoas aptas a atuar no mercado de trabalho.

As informações já estão disponíveis e atualizadas no “PopVis – Portal Demográfico”, ferramenta desenvolvida pelo DEE (Departamento de Economia e Estatística) da Seplag e que permite um acessso interativo aos dados da população gaúcha, incluindo pirâmides etárias de todos os municípios, regiões e Coredes (Conselhos Regionais de Desenvolvimento), desde 2010.

Pelas estimativas, o número de habitantes no Estado em 2019 ficará em 11.377.239, com uma taxa de crescimento ainda menor do que no ano passado (0,42%). A região do Vale do Sinos concentra a metade dos dez municípios (com população acima de 20 mil habitantes) de maior percentual de moradores potencialmente ativos.

Dois Irmãos lidera o ranking: dos 32.614 habitantes ao final de 2018, um total de 22.684 (69,55%) se encontravam nesta faixa etária. Na sequência, estão Charqueadas (68,34%), Nova Hartz (67,79%), Ivoti (67,78%) e Parobé (67,74%). “A média estadual fica ao redor de 63% da população nesta faixa etária, o que possivelmente traz reflexos para a economia destas cidades que ficam com percentuais acima”, observa o estatístico Pedro Zuanazzi.

E duas cidades do Litoral Norte (Imbé e Tramandaí, respectivamente com 59,23% e 60,07%) apresentam os menores percentuais em termos de população hipoteticamente apta a produzir, com índices que são muito próximos de alguns municípios das regiões que enfrentam baixo nível de crescimento econômico, como a Fronteira Oeste e Campanha.

Em compensação, o Litoral tem as duas cidades com maior presença de jovens (até 14 anos de idade) na lista dos municípios que reúnem mais de 20 mil habitantes: Capão da Canoa (24,05%) e Tramandaí (23,13%).

Para Zuanazzi, o acesso a essas informações caracteriza o PopVis como uma importante ferramenta para as áreas de planejamento. “Estão ali dados que podem nortear as políticas públicas de responsabilidades do governo do Estado e das prefeituras, assim como podem servir de orientação para a tomada de decisão em projetos da iniciativa privada. É preciso conhecer onde está o seu público alvo”, acrescentou ele.

O Corede do Litoral também chama a atenção por registrar o maior crescimento populacional entre 2010 e 2018: 15,49%, seguido do Vale do Taquari (10,61%) e do Vale do Caí (10,33%). Em compensação, o Corede Fronteira Oeste apresenta a maior perda populacional no período (5,19%).

Predominância

As mulheres são maioria entre a população total do Estado: para cada grupo de 100 pessoas do sexo feminino, são apenas 94,8 homens. Os meninos são maioria entre os nascimentos, porém elas se tornam majoritárias a partir da faixa dos 30 anos, situação que fica mais evidente com o avanço da idade.

No segmento com mais de 80 anos, a relação para cada 100 mulheres despenca a 53,5 representes do sexo masculino. “É uma decorrência da expectativa de vida entre as mulheres, mas também por conta da maior incidência de óbitos de homens pela violência e trânsito”, apontou o estatístico.

As mulheres representam 51,33% da população (5.815.522 habitantes). Das cidades com mais de 20 mil habitantes que ficam acima desta média, Porto Alegre leva o título da mais feminina. Dos moradores da capital, 53,76% são mulheres. Na sequência, estão Pelotas (52,97%) e Cruz Alta (52,77%).

Dentre aqueles com mais de 20 mil moradores, os municípios com maior concentração masculina são Charqueadas (59,26%), São Francisco de Paula (51,22%) e São José do Norte (50,97%). Da população geral do Rio Grande do Sul, 48,67% são do sexo masculino.

(Marcello Campos)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Notícias

Consulta Popular é aberta para eleitores escolherem prioridades do governo do RS
Bolsonaro diz que João Doria não tem chance em 2022
https://www.osul.com.br/o-rio-grande-do-sul-teve-em-2018-a-sua-menor-taxa-de-crescimento-populacional-em-quase-uma-decada/ O Rio Grande do Sul teve em 2018 a sua menor taxa de crescimento populacional em quase uma década 2019-09-04
Deixe seu comentário
Pode te interessar