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Brasil O setor da construção civil ainda enfrenta dificuldades, mas começa a apresentar uma tendência de melhora na atividade e na geração de empregos

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Região Nordeste registrou a maior variação mensal. (Foto: Reprodução)

O setor da construção civil começa a apresentar uma tendência de melhora na atividade e na geração de empregos e mais otimismo em relação ao futuro, embora ainda enfrente dificuldades. É o que mostram os dados da Sondagem Indústria da Construção, divulgados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). As informações são do jornal Estado de S. Paulo.

O índice de evolução do nível de atividade do setor aumentou 1,3 ponto em junho, para 48,2 pontos. Trata-se do melhor resultado desde novembro de 2013, quando foi a 49,5 pontos. Mesmo ainda abaixo da linha divisória dos 50 pontos, ele cresceu pelo quinto mês consecutivo e acumula alta de 4,2 no período. O indicador de atividade está 1,5 ponto acima do registrado em junho de 2018 e 2,7 pontos acima de sua média histórica.

“Ou seja, ainda que abaixo da linha divisória, o índice sugere um cenário bem mais benigno para o setor”, informou a CNI.

O indicador de emprego também melhorou, com alta de 2,2 pontos, para 47,2 pontos. É quinto aumento consecutivo do índice, que acumula alta de 4,7 pontos no período.

O estudo revela ainda que a falta de demanda é apontada como um dos principais problemas enfrentados pelas empresas do setor. Mas os índices de condições financeiras, ainda que bem abaixo do observado antes da crise, voltaram a melhorar no segundo trimestre.

Otimismo

Na esperança de uma retomada, as expectativas da construção melhoraram pelo segundo mês consecutivo. Todos os índices de expectativa se afastaram da linha divisória de 50 pontos, “mostrando maior otimismo dos empresários da indústria da construção”.

É o caso dos índices de nível da atividade (56,4 pontos), novos empreendimentos e serviços (56,4 pontos), compra de insumos e matérias-primas (55,1) e número de empregados (54,6).

A Sondagem Indústria da Construção consultou 488 empresas, sendo 172 de pequeno porte, 209 médio de porte e 107 de grande porte. Os dados foram coletados entre 1.º a 11 de julho.

Carga tributária bate recorde

Mesmo com a economia brasileira “andando de lado”, a carga tributária do País atingiu o pico histórico de 35,07% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018 – o equivalente a R$ 2,39 trilhões. Em média, cada habitante recolheu o equivalente a R$ 11.494 em impostos. Cada brasileiro precisou trabalhar cerca de 128 dias apenas para quitar os seus compromissos com o pagamento de tributos.

Os cálculos foram feitos pelos economistas José Roberto Afonso e Kleber de Castro, em estudo que antecipa a consolidação dos números da carga tributária do ano passado e busca respostas para entender as razões que levaram a um movimento tão grande de alta justamente num período de crescimento muito baixo da economia.

A expansão do peso dos impostos para empresas e pessoas físicas em 2018 atingiu 1,33 ponto porcentual e bateu o recorde anterior, registrado em 2008, de 34,76% do PIB. O avanço é ainda mais impactante pelo fato de representar o maior salto dos últimos 17 anos. A série histórica é de 1947. Os dados foram extraídos de fontes oficiais, registrados nos balanços públicos.

Após a crise internacional de 2008, o comportamento estrutural da carga foi alterado com relação ao padrão histórico. A tendência expansionista passou a não se verificar. A trajetória nessa fase mais recente foi errática, com períodos de baixa seguidos de outros de expansão, mas em nenhum momento demonstrando o movimento expansivo dos anos anteriores.

De 2008 até 2015, a carga encolheu aproximadamente 1,92% do PIB. Esse quadro, porém, se inverteu a partir de 2016. De 2016 a 2018, houve um avanço dos impostos de 2,23% do PIB – sendo a maior parte no último ano. Segundo José Roberto Afonso, professor do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), os resultados de 2016 e 2017 foram sustentados por fatores atípicos, como os recursos do programa de recursos no exterior e as receitas de royalties do petróleo, que foram puxadas pela trajetória expansiva do preço do petróleo no mercado internacional.

Em 2018, porém, além dos fatores extraordinários, como os royalties do petróleo, observou-se que tributos tradicionais, como Imposto de Renda, PIS/Cofins e ICMS tiveram desempenho atípico para uma fase de baixo crescimento. Se não há motivos ligados à atividade econômica para explicar esse comportamento, o mais razoável, apontam os economistas, é assumir que houve uma combinação de recuperação localizada (em alguns setores), com maior esforço de recolhimento pelos governos (aumento de alíquotas, como a dos combustíveis, e fiscalização).

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