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Geral Superior Tribunal de Justiça autoriza médium João de Deus a ficar internado por mais um mês

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Acusado de abuso sexual, João de Deus ficou no presídio entre dezembro de 2018 e março deste ano. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Internado desde março no Instituto de Neurologia de Goiânia, o médium João de Deus teve prorrogada por mais 30 dias a sua permanência no hospital. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (2) pelo ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Nefi Cordeiro. O ministro considerou laudo médico que indica que o médium ainda não possui condições clínicas de receber alta hospitalar.

Acusado de abuso sexual, João de Deus ficou no presídio entre dezembro de 2018 e março deste ano, quando o próprio ministro Nefi autorizou a transferência para o hospital. No mês passado, em razão da piora do estado de saúde do médium, o ministro já havia autorizado a prorrogação do prazo de internação por dez dias.

Como na primeira decisão, Nefi Cordeiro determinou que, durante o novo prazo de internação, os médicos informem sobre o estado clínico do paciente e a previsão de alta.

Pagamentos

Na mesma decisão, o ministro negou um pedido do hospital neurológico para que fosse determinado ao paciente ou aos responsáveis pela administração de seu patrimônio o pagamento dos valores referentes à internação que não sejam cobertos pelo plano de saúde.

Segundo Nefi Cordeiro, a questão relativa aos pagamentos deve ser resolvida entre o instituto e o paciente, não sendo o habeas corpus o meio adequado para a solução desse tipo de litígio. Todavia, o ministro destacou que cabe ao hospital informar sobre a impossibilidade de manter o paciente em razão das pendências financeiras.

Vida pessoal

O médium João Teixeira de Faria é casado e tem nove filhos – a mais nova é uma menina de 3 anos. Ele não cobrava pelas consultas e operações espirituais realizadas na Casa Dom Inácio de Loyola, no município goiano de Abadiânia. No local, eram vendidos livros, cristais bentos, garrafas com água “energizada” e remédios manipulados que prescreve pela farmácia chamada JTF (iniciais de seu nome).

João de Deus tem propriedades rurais, além de alguns imóveis em Abadiânia, e é sócio em um garimpo.

Ele chegou a ser procurado pelas autoridades policiais, quando foi decretada sua prisão preventiva, até se apresentar, dois dias depois, em 16 de dezembro.

Ele é acusado de ter abusado sexualmente de dezenas de frequentadoras do centro espírita, em Abadiânia. Mais de 300 mulheres o denunciaram.

João de Deus também teria sido alvo de inquéritos sobre tráfico de drogas e venda ilegal de minério radioativo. Segundo a promotoria, também está em investigação uma rede de proteção a João de Deus, que incluiria policiais e um delegado.

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