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Esporte O Supremo enviou a denúncia de crimes de dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol à Justiça do Rio de Janeiro

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"O Ministério Público não se curva à onipotência do poder", disse Celso de Mello. (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O STF (Supremo Tribunal Federal), por meio do ministro Celso de Mello, atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) e enviou à Justiça Federal do Rio de Janeiro uma investigação sobre os principais membros da cúpula da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) por uma série de crimes, como sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, prejuízos ao sistema financeiro, formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica, entre outros. As informações são do jornal Folha de São Paulo, do STF e da Agência Brasil.

São alvos da investigação o presidente afastado permanentemente do futebol Marco Polo Del Nero, e os ex-presidentes Ricardo Teixeira e José Maria Marin. Também respondem às denúncias Gustavo Dantas Feijó, Antônio Osório Ribeiro Lopes da Costa e Carlos Eugênio Lopes, ex-dirigentes da CBF, o empresário J. Hawilla e Kleber Fonseca de Souza Leite.

A investigação foi iniciada em abril de 2017 e desde então vem tendo desdobramentos dentro e fora da CBF, como no próprio Ministério, já que há suspeitas de envolvimento do deputado federal Marcus Vicente, do PP-ES. O inquérito foi aberto a partir de um relatório alternativo chamado CPI do Futebol, de autoria dos senadores Romário (Podemos-RJ) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Precedente

O ministro citou precedente do STF segundo o qual “a jurisprudência do STF passou a adotar como regra o desmembramento dos inquéritos e ações penais originárias no tocante a co-investigados ou corréus não detentores de foro por prerrogativa de função, admitindo-se, apenas excepcionalmente, a atração da competência originária quando se verifique que a separação seja apta a causar prejuízo relevante, aferível em cada caso concreto.”

Assim, o ministro acolheu a manifestação da PGR e determinou que cópias dos autos fossem encaminhadas para a 5ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Estado do Rio de Janeiro. A decisão do decano acolhe ainda pedido de diligência requerido pela PGR para que seja solicitada ao Senado Federal cópia do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito do Futebol, que investigou a CBF e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014.

Del Nero

A Câmara Adjudicatória do Comitê de Ética da Fifa (a entidade máxima do futebol) baniu, nesta sexta-feira (27), o ex-dirigente da CBF Marco Polo Del Nero de atividades relacionadas ao futebol. A punição o impede de continuar a exercer qualquer atividade tanto em nível nacional quanto internacional.

Segundo a Câmara Adjudicatória da Fifa, Del Nero foi considerado culpado por recebimento de propina e envolvimento em corrupção, por oferecer/aceitar presentes ou outros benefícios e por conflito de interesse, entre outros.

Além disso, a Fifa impôs ao ex-presidente da CBF uma multa de 1 milhão de francos suíços (cerca de R$ 3,5 milhões).

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