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Esporte O técnico da Arábia Saudita disse que não houve mérito na goleada russa e culpou o próprio time

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O argentino naturalizado espanhol Juan Antonio Pizzi assumiu a Arábia Saudita após não conseguir classificar o Chile para a Copa. (Foto: Reprodução)

O argentino naturalizado espanhol Juan Antonio Pizzi sorriu e agradeceu à pergunta. Era um sorriso de quem estava desconcertado. Após a estreia no Mundial, em que a Arábia Saudita, dirigida por ele, foi goleada por 5 a 0 pela Rússia, o treinador teve de responder se espera continuar no cargo até o final do torneio. O que possivelmente vai durar mais duas partidas, contra Uruguai e Egito. A não ser que vença ambas, deverá ser eliminada. As informações são do jornal Folha de S.Paulo e da Gazeta Esportiva.

“[A pergunta] É boa para o meu estado de ânimo. Tenho filosofia de trabalho e faço o melhor possível. Confio plenamente no que fizemos até agora e no que podem realizar os jogadores. Tenho certeza que vamos melhorar para a próxima partida”, disse o técnico que assumiu a Arábia Saudita após não conseguir classificar o Chile para a Copa.

A questão não foi colocada por acaso. Em 1998 o brasileiro Carlos Alberto Parreira foi demitido pelos dirigentes do país durante a fase de grupos. Ele caiu após derrotas para Dinamarca e França. Não comandou a seleção diante da África do Sul.

O ar de Pizzi era de abatimento. Talvez por não esperar que a capitulação fosse tão completa. Ele usou a palavra “vergonha” para descrever o desempenho árabe no estádio Lujniki, em Moscou. Repetiu três que vezes que a Rússia não teve tanto mérito assim no resultado. O problema foi o desempenho dos sauditas.

“Eles tiveram de se esforçar muito pouco para conseguir a vantagem. O resultado teve muito mais a ver com o nosso fraco rendimento. Não posso tomar como referência esta partida. Não estivemos nem perto do que pretendemos”, lamentou.

Na próxima rodada, a Arábia Saudita enfrenta o Uruguai, no dia 20, às 12 horas (horário de Brasília), em Rostov.

O Jogo

Apoiada pelo público, a Rússia marcou o primeiro gol logo aos 11 minutos da etapa inicial. Após cobrança de escanteio, a bola voltou para o lado esquerdo e sobrou para Golovin levantar na área. De cabeça, Gazinskiy completou para o gol.

Embora tivesse menos posse de bola, a Rússia era muito mais objetiva do que a Arábia Saudita. Em uma jogada pelo lado direito, Mario Fernandes, em posição de impedimento, recebeu nas costas da marcação e cruzou para finalização perigosa de Dzagoev.

Colocado no lugar do lesionado Dzagoev, Cheryshev aumentou a vantagem da Rússia aos 43 minutos do segundo tempo. Zobnin recebeu de Smolov e acionou Cheryshev pela esquerda. Com categoria, o ex-jogador do Real Madrid limpou a marcação e fuzilou o goleiro Abdullah.

Na tentativa de diminuir a vantagem russa, a Arábia Saudita levou algum perigo no começo da etapa complementar. Alburayk desceu pela direita e cruzou. Alsahlawi conseguiu apenas um leve desvio e a bola passou em frente ao gol, fora do alcance de Taiseer.

O ritmo do jogo caiu no segundo tempo, e o técnico Stanislav Cherchesov apostou na troca de Smolov por Dzyuba. Instantes depois de entrar em campo, aos 25 minutos, o gigante de 1,96m recebeu cruzamento vindo da direita de Golovin e cabeceou com competência para marcar o terceiro.

Em um dos camarotes do Estádio Luzhniki, o príncipe árabe Mohammad bin Salman foi consolado por Vladimir Putin e Gianni Infantino, presidentes da Rússia e da entidade máxima do futebol, respectivamente. Aos 46 minutos, Cheryshev entrou na área pela esquerda e marcou um golaço. Três minutos depois, em cobrança de falta, Golovin fechou o placar.

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