Quinta-feira, 30 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de janeiro de 2018
A primeira semana de 2018 será marcada por tempo seco e sem previsão de chuva, prevê o Irga (Instituto Riograndense do Arroz), com informações meteorológicas do Climatempo. Poderão ocorrer pancadas localizadas e de baixa intensidade sobre a Região Central e na Metade Norte do Rio Grande do Sul. Nas demais áreas produtoras de arroz, o prognóstico é de tempo aberto, sem períodos chuvosos e com temperaturas altas durante a primeira quinzena de janeiro.
As chuvas devem retornar à Região Sul na metade deste mês. “Para a cultura do arroz, não há necessidade de preocupação, uma vez que os níveis dos reservatórios estão relativamente bons. Já para o cultivo da soja, o período de poucas chuvas requer maior atenção para a redução significativa de umidade do solo, o que pode comprometer o desempenho das lavouras”, avalia o Irga.
Não há indicativo de ventos frios ao longo das duas primeiras semanas de janeiro. Já as altíssimas temperaturas durante as tardes elevarão as taxas de evapotranspiração – aspecto que pode ser um problema para as culturas em um período de ausência de chuvas regulares.
Porto Alegre
Nessa terça-feira, o ar úmido associado a uma frente fria deixou o tempo instável em Porto Alegre. A temperatura sobe menos e pode chover em alguns momentos. Nos próximos dias, uma massa de ar mais seco favorece a presença do sol e o calor se intensifica na Capital.
Na quarta-feira, apesar da presença de algumas nuvens, o sol predomina no decorrer do dia. A temperatura terá maior elevação à tarde. Mínimas entre 16°C e 18°C e máximas entre 29°C e 31°C. Na quinta-feira, o sol também predomina ao longo do dia, com amplos períodos de céu claro. A temperatura terá elevação acentuada, provocando forte calor à tarde. Mínimas entre 17°C e 19°C e máximas entre 33°C e 35°C.
Na sexta-feira, o sol predomina com céu claro e sem nuvens em muitas áreas. A temperatura se eleva ainda mais. As mínimas devem ficar na faixa entre 18°C e 20°C e as máximas entre 35°C e 37°C.
Aquecimento global
Um estudo publicado pela revista científica “Nature Climate Change” prevê que um quarto da superfície terrestre da Terra se tornará “significativamente” mais seca mesmo se a humanidade conseguir limitar o aquecimento global a 2ºC, o objetivo estabelecido no Acordo de Paris (França) sobre o clima.
Com o aquecimento de 2ºC, que pode ser atingido entre os anos de 2052 e 2070, entre 24% e 32% da superfície total do planeta se tornará mais seca.
Mas se o aquecimento médio for contigo em 1,5ºC (meta mais baixa inscrita como ideal no Acordo de Paris), essa porção diminuirá para entre 8% e 10%, concluíram os pesquisadores
A 1,5ºC, partes do sul da Europa, Sul da África, América Central, Austrália costeira e Sudeste Asiático – que abrigam mais de um quinto da humanidade – “evitariam aridificações significativas” previstas para o cenário de 2ºC, afirmou o autor do estudo, Su-Jong Jeong, da Southern University of Science and Technology em Shenzhen (China).
“Conquistar 1,5º C seria uma ação significativa para reduzir a probabilidade de aridificação e impactos relacionados”, diz ele. Jeong e uma equipe usaram projeções de vários modelos climáticos, sob diferentes cenários de aquecimento, para prever padrões de seca terrestre.