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O tradicional costume de complicar

O deputado Rodrigo Lorenzoni é autor do projeto da Declaração Estadual de Direitos de Liberdade Econômica, que dará um novo patamar ao desenvolvimento. (Foto: Divulgação)

O Rio Grande do Sul tornou-se conhecido por criar obstáculos aos que pretendem empreender. A burocracia é excessiva, em muitos órgãos públicos há inoperância e descrença no princípio da boa fé entre os que pedem a liberação para instalar negócios.

Esse conjunto desestimula empresários que migram para outros estados, quando há condições para isso, além dos que desistem de trazer seus negócios para cá. Outros vão para a informalidade.

O projeto que faltava

O deputado Rodrigo Lorenzoni tomou a iniciativa de apresentar um projeto que institui a Declaração Estadual de Direitos de Liberdade Econômica, estabelecendo normas para atos de liberação de atividade econômica .

A iniciativa visa adequar a legislação gaúcha ao modelo de desburocratização e simplificação das relações entre empreendedores e o Estado. Adequa o Rio Grande do Sul aos parâmetros estabelecidos pela medida provisória da Liberdade Econômica, do governo federal.

É preciso apressar

Quanto mais cedo a Assembleia Legislativa aprovar o projeto, maior será o ganho da população. Um ambiente menos burocrático para quem quer empreender ataca o desemprego, que hoje é o principal drama dos gaúchos.

Resultados

A redução da burocracia vai agilizar o processo empresarial e permitirá melhores resultados na atividade econômica, entre eles o aumento da competitividade, a redução de preços e o avanço nas relações comerciais.

Mais do mesmo

A eleição da executiva nacional do MDB está marcada para 4 de setembro. O tempo para articular uma candidatura forte de oposição é muito curto. O silêncio nos bastidores indica que o atual presidente, Romero Jucá, nomeará o seu sucessor.

Unir para reduzir riscos

As alas do MDB de Porto Alegre reuniram-se ontem para almoçar e conversar sobre a sucessão municipal. Após muitas intervenções, foi firmado um pacto de não divisão: o candidato escolhido na convenção terá amplo apoio.

Projeção inicial

A sucessão em Novo Hamburgo tem algumas definições: 1ª) a prefeita Fátima Daudt, do PSDB, disputará a reeleição; 2ª) a vereadora Patricia Beck, que deixou o PPS, deverá concorrer pelo PP; 3ª) Tarcísio Zimmemann será o candidato do PT; 4ª) o MDB se divide entre indicar o vereador Sérgio Hanich para vice da atual prefeita ou lançar Paulo Kopschina como cabeça de chapa; 5ª) o PSL aposta no Delegado Rodrigo Zucco.

Não podem ficar impunes

O primeiro passo foi dado: o Instituto Nacional de Seguro Social cancelou 275 mil aposentadorias e 452 mil auxílios-doença, benefícios que continham fraudes nos documentos.

O segundo passo deveria ser a aplicação de pesquisa entre os envolvidos, perguntando: o que você acha dos políticos? Provavelmente, os entrevistados atacarão, dizendo que são irresponsáveis, corruptos e levianos. Nas respostas, estarão mostrando um retrato de si próprios.

Em poucos dias de campanha

O Partido Novo tem 85 mil apoiadores no abaixo-assinado que rejeita o aumento do Fundo Eleitoral de 1 bilhão e 700 milhões para 3 bilhões e 700 milhões de reais. Se o Congresso aprovar o projeto, o Novo rejeitará os 94 milhões reservados na divisão do bolo entre 35 partidos.

Há 25 anos

A 1º agosto de 1994, segundo mês do real, o juro básico baixou. A taxa determinada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central ficou em 4,33 por cento. Em julho era de 6,87 por cento. Há quatro anos, o juro estava em 14,25 por cento. Ontem, caiu para 6 por cento, após estacionar por 17 meses em 6,5.

Constatação

As estatais mal administradas foram privatizadas não pelo que fizeram no passado, mas pelo que não fariam no futuro.

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