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Política O Tribunal Regional Federal com sede no Recife negou pedidos para libertar o ex-presidente da Câmara dos Deputados e ex-ministro Henrique Eduardo Alves

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Em novembro deste ano, foi divulgada uma conversa interceptada com autorização judicial na qual a filha dele, Andressa, conta que a única coisa que o pai tem reclamado na prisão é do "banho gelado”. (Foto: Reprodução)

O TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região), com sede em Recife (PE), negou, na manhã dessa quinta-feira, seis pedidos de habeas corpus para extinguir as acusações contra o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, investigado pela Operação Lava-Jato. O advogado do ex-ministro, Marcelo Leal, adiantou que vai recorrer. Henrique Eduardo Alves está preso desde o dia 6 de junho deste ano.

Por telefone, Marcelo Leal lamentou que a defesa tenha perdido todos os pedidos de habeas corpus, mas adiantou que irá recorrer da decisão no STJ (Supremo Tribunal de Justiça). “Nós esperávamos essa negativa porque acreditamos nas teses que estavam sendo veiculadas. Porém, respeitamos a decisão, mas vamos recorrer e ganhar todas”, pontuou.

Os pedidos foram julgados pela 1ª Turma do TRF-5. Segundo o procurador Wellington Cabral Saraiva, o primeiro habeas corpus foi referente a acusações de corrupção que envolvem a construtora carioca Christiani Nielsen. O segundo tem relação com as investigações contra a construtora Andrade Gutierrez.

Prisão

O ex-ministro do Turismo foi preso em um desdobramento da Operação Lava Jato que investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal. Alves foi ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer.

Para a Polícia Federal, mesmo depois de ser preso, o ex-parlamentarcomandou um esquema de ocultação de bens e fraude de licitações, por meio de assessores e pessoas ligadas a ele.

O delegado da PF Oswaldo Scalezi Júnior comentou, durante coletiva, que Alves passou a ter duas condutas. Ele praticaria, com seus assessores, a ocultação de seus bens. Com ajuda dos assessores, o ex-parlamentar também faria articulações com prefeituras do Rio Grande do Norte para direcionar licitações.

Na última operação, foram presos um funcionário do Ministério do Turismo e dois assessores de Henrique Alves. Ao todo, foram cumpridos 27 mandados, sendo três de prisão, dois de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento, e o restante de busca e apreensão.

Banho gelado

Em novembro deste ano, foi divulgada uma conversa interceptada com autorização judicial na qual a filha dele, Andressa, conta que a única coisa que o pai tem reclamado na prisão é do “banho gelado”.

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