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Brasil O Tribunal Superior Eleitoral confirmou a candidatura da ex-presidente Dilma ao Senado por Minas Gerais

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A petista foi presa e torturada durante o regime militar. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu nesta quinta-feira (04), por unanimidade, confirmar o registro da candidatura da ex-presidente Dilma Rousseff ao Senado por Minas Gerais. Ela figura como líder nas pesquisas de intenção de voto.

O registro de Dilma já havia sido aprovado pelo TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais), embora por placar apertado: 4 a 3. A candidatura foi alvo de pelo menos dez contestações.

No TSE, prevaleceu o entendimento do relator, ministro Luís Roberto Barroso. Ele destacou que, em 2016, ao confirmar o impeachment de Dilma, o Senado decidiu fatiar as sanções decorrentes da medida e, em votação separada, afastou a perda de direitos políticos da ex-presidente, mantendo-a apta a disputar novas eleições.

Argumentação

“A Justiça Eleitoral não tem competência para analisar se a decisão proferida pelo Senado está correta ou equivocada”, afirmou Barroso. “Se alguém pudesse, e isso é discutível, repassar essa decisão seria o Supremo Tribunal Federal e não o Tribunal Superior Eleitoral”, acrescentou.

Ele foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin, Admar Gonzaga, Jorge Mussi, Tarcísio Vieira, Og Fernandes e pela presidente do TSE, ministra Rosa Weber. Rosa destacou ser ela mesma relatora de um mandado de segurança em que o fatiamento das sanções do impeachment é questionado no STF, mas que o tema ainda está “sem solução”, motivo pelo qual não poderia ser agora questionado na Justiça Eleitoral.

Ex-ministra

Em debate na terça-feira (02) entre candidatas a vice-presidente, o PT, o presidenciável Fernando Haddad e Dilma viraram alvos de Kátia Abreu e Ana Amélia, que compõem as chapas de Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), respectivamente.

Marcada por descumprir orientação do MDB, seu partido à época, e apoiar Dilma durante o processo de impeachment da petista, Kátia Abreu não poupou a ex-aliada. Apesar de reafirmar que defenderia a ex-presidente novamente, a senadora, hoje no PDT, repetiu o discurso de Ciro Gomes, ao dizer que Haddad é tão inexperiente quanto foi Dilma como presidente.

“Todo esse período de coisas boas que aconteceram foi no governo Lula, em uma situação econômica bastante diferenciada. Dilma não é Lula e nem Haddad é Lula. Dilma, uma pessoa correta, honesta, defenderia ela novamente, mas não soube articular a política e cometeu erros na economia”, observou Kátia Abreu.

“Por falta dessa habilidade e dessa experiência que o Haddad também não tem é que vamos para o mesmo caminho. Esse mundo cor de rosa, com o PT com tantas acusações de corrupção, nós teremos de novo um presidente na corda do ringue”, completou a vice na chapa pedetista.

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