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Brasil O valor do corte no Orçamento de 2018 será divulgado até sexta, disse o ministro Dyogo Oliveira

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Ministro disse que governo não pode "titubear" com a Previdência. (Foto: Divulgação/MP)

Um dia após o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, acenar com a possibilidade de não haver corte no Orçamento no início deste ano, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse nesta terça-feira que o valor do contingenciamento não está definido, mas que o governo divulgará isso até sexta-feira desta semana.

Na segunda, após participar de palestra em evento organizado pelo Sicoob (Sistema de Cooperativa de Crédito do Brasil), em Goiânia, Meirelles disse que é “possível que não haja” contingenciamento. Meirelles destacou que a arrecadação está maior do que esperado, assim como a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). A Lei Orçamentária foi aprovada com base de uma alta de 2,5% do PIB, mas a previsão agora é crescimento de 3%.

O ministro destacou ainda que é preciso esperar um posicionamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o adiamento do reajuste dos servidores. No final do ano passado, o STF suspendeu o adiamento, previsto em (MP) Medida Provisória encaminhada ao Congresso.

O ministro da Fazenda avaliou ainda que o anúncio do deficit menor é uma mensagem importante para a situação fiscal brasileira. Otimista, ele disse que essa é a segunda vez que o governo Michel Temer entrega um resultado melhor do que a meta. Em 2016, o deficit foi de R$ 159 bilhões para uma meta de deficit de R$ 170 bilhões. Já em 2017 o deficit das contas do governo federal fechou em R$ 124 bilhões para uma meta de R$ 159 bilhões. Meirelles atribuiu o resultado mais favorável ao controle fiscal ao longo do ano e a melhora da arrecadação a partir de agosto do ano passado.

Durante a palestra, o ministro foi questionado sobre quando a Standard & Poor’s, agência internacional de classificação de risco que rebaixou a nota do Brasil em janeiro, voltaria a subir com o rating. Meirelles disse que para isso seriam preciso três condições: crescimento em 2018, que segundo ele já está dado; a aprovação da reforma da Previdência e o resultado das eleições em outubro. Meirelles busca apoio dos partidos da base aliada para uma candidatura à Presidência.

Previdência

Dyogo Oliveira também afirmou que o governo não pode “titubear” com a reforma da Previdência, por isso, prefere não discutir agora um “plano B” para resolver o deficit previdenciário.

“Com esse tipo de discussão a gente não pode titubear. É isso que temos que fazer, vamos lutar até o último minuto. Se não passar, no dia seguinte vamos discutir o que fazer”, afirmou o ministro.

O ministro ilustrou o caso dizendo que logo quando começou no serviço público, em 1998, foi fazer uma apresentação no Congresso sobre uma proposta do Executivo. Na ocasião, foi questionado se havia “plano B”. Ao responder que sim, ouviu dos parlamentares que eles queriam, então, discutir apenas esse “plano B”.

“Não podemos transmitir para os nossos aliados que o governo não está integrado com essa proposta”, concluiu Oliveira.

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