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Brasil O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, defendeu um “corredor de escape” para Nicolás Maduro e “sua turma” deixarem a Venezuela

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Para Mourão, o fato de o governo brasileiro ter reconhecido Guaidó como presidente interino da Venezuela é condizente com o entendimento do Grupo de Lima. (Foto: Reprodução de TV)

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, disse na quinta-feira (24), em entrevista à GloboNews, que deve ser criado um “corredor de escape” para o presidente Nicolás Maduro e “sua turma” deixarem a Venezuela.

O país vizinho passa por uma forte crise política, econômica e social. A tensão na Venezuela se agravou na quarta-feira (23), quando o presidente da Assembleia Nacional e líder da oposição, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino do país. A oposição venezuelana e alguns países da comunidade internacional, entre eles o Brasil e os Estados Unidos, não reconhecem o mandato de Maduro, sob a alegação de que a eleição vencida por ele, no ano passado, foi fraudulenta.

Na entrevista, Mourão foi questionado sobre o risco de uma eventual guerra civil na Venezuela. “Eu ainda julgo que a grande missão que os outros países têm é oferecer uma saída para o Maduro e seu pessoal. Tem que ter um corredor de escape”, afirmou o vice-presidente. Ele lembrou que na batalha de Lomas Valentinas (1868), na Guerra do Paraguai, o marechal brasileiro Caxias deu a possibilidade de escapada para o líder paraguaio, Solano López.

“Eu até citei outro dia que na batalha de Lomas Valentinas o Caxias deixou um lugar para o Solano López escapar. Então, nós temos que deixar um lugar para o Maduro e sua turma escaparem”, afirmou Mourão. “Deixar ele [Maduro] ir embora e o país se reconstruir a partir daí”, completou. Para Mourão, o fato de o governo brasileiro ter reconhecido Guaidó como presidente interino é condizente com o entendimento do Grupo de Lima, do qual o Brasil faz parte.

O grupo, além de Brasil e Peru, tem outros 11 países: Argentina, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá e Paraguai. Em janeiro, o grupo decidiu que não reconheceria o mandato de Maduro. “Na realidade, a resolução do Grupo de Lima já tinha sido uma resolução bem forte e a partir dali considerava o governo do Maduro na ilegalidade. Acho que nós [governo brasileiro] simplesmente seguimos o que o Grupo de Lima, integrado pelos nossos vizinhos da América do Sul e outros países, já tinha previsto”, disse Mourão.

Sigilo de informações

Mourão também foi questionado sobre o decreto, assinado por ele, que altera regras da Lei de Acesso à Informação. O decreto permite que servidores comissionados e dirigentes de fundações, autarquias e empresas públicas imponham sigilo ultrassecreto a dados públicos. De acordo com Mourão, o decreto vai dar mais agilidade para o processo de impor sigilo a uma informação e também para retirá-lo.

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