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Mundo O vice-presidente do Parlamento venezuelano faz greve de fome há mais de nove dias, diz o líder opositor Juan Guaidó

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O vice-presidente do Parlamento venezuelano, Edgar Zambrano (E), ao lado do líder opositor Juan Guaidó. (Foto: Reprodução/Twitter/@edgarzambranoad)

O vice-presidente do Parlamento venezuelano, Edgar Zambrano, detido em 8 de maio passado, destacado por apoiar um motim contra o presidente Nicolás Maduro, completou nove dias em greve de fome, disse na quinta-feira (18) o líder opositor Juan Guaidó, que é presidente do Parlamento. As informações são das agências de notícias AFP e Reuters.

Zambrano completa nove dias em greve “pelos direitos de todos os venezuelanos, de seus companheiros sequestrados com ele e de todos os presos políticos”, escreveu Guaidó em uma rede social.

Guaidó, que é reconhecido como presidente por 50 países, não detalhou o estado de saúde do deputado.

Justiça processou 15 parlamentares

O Tribunal Supremo de Justiça, de orientação governista, abriu processo penais contra Zambrano e outros 14 legisladores pelo levante frustrado de cerca de 30 militares em 30 de abril, liderados por Guaidó.

A pedido do tribunal, a Assembleia Constituinte chavista que controla o país com poderes absolutos suspendeu sua imunidade.

Zambrano foi detido em maio por agentes de inteligência com armas longas que o interceptaram em seu veículo e que, ao se negar a sair, o levaram com um reboque.

Após as acusações, os outros legisladores se refugiaram em sedes diplomáticas, fugiram para o exterior ou passaram à clandestinidade.

A denúncia de Guaidó, que acusa o governo socialista de Maduro de tentar desmontar o Parlamento – o único em poder da oposição – coincide com conversas entre delegados dos dois lados em Barbados, auspiciadas pela Noruega para resolver a crise política.

Segundo a ONG local de direitos humanos Foro Penal, há 589 presos políticos na Venezuela, embora Maduro desconheça esta qualificação.

Conversas continuam

As conversas entre o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a oposição continuam em Barbados, disse o Ministério das Relações Exteriores da mediadora Noruega na noite de quinta-feira, em um comunicado raro sobre o progresso das conversações.

Os representantes dos atores políticos centrais da Venezuela estão continuando as negociações iniciadas em Oslo com o objetivo de trabalhar continuamente e tão eficientemente quanto possível”, disse o ministério da Noruega em comunicado.

As conversas foram retomadas nesta semana na tentativa de se buscar maneiras de resolver a crise política da nação latino-americana.

O líder da oposição, Juan Guaidó, invocou a Constituição em janeiro para assumir uma presidência interina depois de declarar que a reeleição de Maduro foi uma fraude.

Maduro o qualifica como um fantoche dos Estados Unidos e atribui os problemas econômicos de seu país a sanções norte-americanas que visam tirá-lo do poder.

A Venezuela está sofrendo um colapso econômico hiperinflacionário que resultou em desnutrição e doenças e provocou um êxodo de quatro milhões de cidadãos.

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