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Brasil O WhatsApp baniu mais de mil contas por disparo em massa de mensagens durante o 1º e o 2º turno das eleições

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Entre o dia 16 e 29 de novembro, período do 2º turno, foram 38 contas suspensas. (Foto: Reprodução)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp divulgaram na última quinta-feira (3) um balanço das medidas para combater o disparo em massa de mensagens e a circulação de notícias falsas durante as eleições municipais de 2020.

No total, foram 1.042 contas banidas entre 27 de setembro a 29 de novembro. O período compreende o início da propaganda eleitoral e o 2º turno das eleições municipais.

Entre o dia 16 e 29 de novembro, período do 2º turno, foram 38 contas suspensas.

O canal de denúncias estabelecido entre o TSE e WhatsApp ficará disponível até o fim das eleições em Macapá (AM): 6 de dezembro se terminar em 1º turno ou 20 de dezembro se for necessário 2º turno.

Balanço das denúncias

No período eleitoral de 27 de setembro a 29 de novembro, a plataforma de denúncias para contas suspeitas de disparos de mensagens em massa recebeu:

– 5.180 denúncias (421 delas no 2º turno);

– 4.981 denúncias efetivamente analisadas pelo WhatsApp (351 no 2º turno);

– 1.042 números foram banidos após análise (38 no 2º turno);

– 199 denúncias foram descartadas por não estarem relacionadas às eleições (70 no 2º turno).

O WhatsApp disse que independente do canal com o TSE, baniu 360 mil contas no Brasil por envio massivo ou automatizado de mensagens (abuso/spam) no período de setembro a novembro de 2020.

Processo

Recentemente, em decisão favorável ao WhatsApp, duas companhias foram proibidas de oferecer a venda desse tipo de serviço.

As empresas, chamadas Autland e VB Marketing – sediadas em Curitiba (PR) e Monte Alto (SP), respectivamente –, foram autuadas por violarem leis eleitorais e infringirem os termos de utilização do WhatsApp. Por conta disso, ficou determinado que ambas suspendessem o envio das mensagens em massa.

De acordo com o TSE, a prática das empresas se enquadra na categoria de “envio automatizado ou manual de um mesmo conteúdo para um grande volume de usuários, simultaneamente ou com intervalos de tempo, por meio de qualquer serviço de mensagem ou provedor de aplicação de internet”.

Para corroborar a acusação, a defesa do WhatsApp afirmou, em documento obtido pelo jornal Folha de S.Paulo, que ambas as empresas podem ter se envolvido na prática em 2018, na época das eleições presidenciais.

O WhatsApp informou que quantificar precisamente as mensagens enviadas por esses serviços pode ser bastante difícil, já que não tem acesso às mensagens enviadas e recebidas na plataforma. Por isso, não há como saber quais envios são eleitorais ou corporativos.

Para tentar controlar isso, o mensageiro restringiu o encaminhamento de mensagens.Em abril deste ano, os textos começaram a ser enviados simultaneamente apenas para cinco pessoas. “Essa mudança levou a uma redução global, também observada no Brasil, de 70% no número de mensagens frequentemente encaminhadas pelo aplicativo”, afirmou o WhatsApp em nota.

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