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Brasil O zika vírus reduziu o número de bebês no Brasil: O IBGE mostrou uma queda de 5% na natalidade brasileira em 2016, auge da epidemia

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O número de registros de nascimentos no Brasil foi de 2,79 milhões em 2016. (Foto: Reprodução)

O número de registros de nascimentos no Brasil foi de 2,79 milhões em 2016, indicando uma queda de 5,1% em relação a 2015, quando houve 2,95 milhões de registros. Essa é a primeira queda observada desde 2010, com um contingente de nascimentos inferior ao de 2011 (2,80 milhões). Entre os Estados, apenas Roraima apresentou um pequeno aumento, de 3,9%. É o que revelam as Estatísticas do Registro Civil, publicadas na terça-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre os fatores apontados para a redução está a epidemia de zika vírus no País.

“Vários fatores podem ter influenciado essa redução”, explica a pesquisadora do Instituto, Cristiane Moutinho, que acrescenta: “Além da tendência crescente de ter filhos mais tarde, várias famílias podem ter se assustado com a epidemia de zika que afetou o País entre 2015 e 2016, associada ao nascimento de bebês com microcefalia. Já em Roraima, fatores específicos, como a imigração de venezuelanos, podem ter contribuído para o aumento no número de nascimentos. É preciso haver mais estudos e cruzamento com os dados do Ministério da Saúde para analisar as situações nas diferentes unidades da Federação”.

A região com menor queda no registro de nascimentos foi a Sul, com -3,8%, enquanto o Centro-Oeste teve a maior baixa, com -5,6%.

O Estado de Pernambuco foi o que registrou a maior queda no volume de registros de nascimentos (-10,0%) no Nordeste e no país. Roraima foi a única Unidade da Federação que apresentou aumento de nascimentos ocorridos e registrados entre 2015 e 2016, 3,9%. No Norte, a maior queda nos nascimentos foi registrada no Tocantins, com -8,0%.

No Nordeste, a menor e a maior queda nos nascimentos foram registradas no Maranhão (-2,3%) e em Pernambuco (-10,0%), respectivamente. No Sudeste, as quedas variaram de -5,1% em São Paulo e -6,5% no Rio de Janeiro. No Sul, as quedas nos nascimentos foram relativamente menores, variando de -2,2% em Santa Catarina e -4,7% no Rio Grande do Sul. No Centro-Oeste, a redução no número de nascimentos foi maior para o Mato Grosso (-6,8%) e menor para o Mato Grosso do Sul (-4,0%).

A distribuição percentual dos nascimentos por grupo de idade da mãe se manteve inalterada em relação a 2015. Os nascimentos na região Norte têm maior concentração no grupo de idade das mães de 20-24 anos (29,6% dos nascimentos). Por outro lado, as regiões Sul e Sudeste têm o perfil mais envelhecido da curva de distribuição dos nascimentos por idade da mãe. Nessas regiões, o maior percentual de nascimentos ocorre entre as mulheres de 25-29 anos (Sul, 24,7% e Sudeste, 24,3%), 20-24 anos (23,5%) e 30-34 anos (22,1%).

 

tags: Brasil

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