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Política Supremo mantém julgamento virtual de réus do 8 de Janeiro

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 A decisão ocorreu após pedido da Ordem dos Advogados do Brasil.

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
Os réus ou investigados são senadores, deputados, além de ex-parlamentares, ex-governadores e até ex-presidentes. (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes manteve o julgamento dos próximos réus pelo 8 de janeiro em plenário virtual. A decisão ocorreu após pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que contestou a decisão da presidente do Supremo, ministra Rosa Weber, de julgar os réus que participaram do 8 de janeiro no plenário virtual.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) enviou um ofício ao STF com o intuito de defender o julgamento presencial dos próximos réus pelos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro.

Nesta terça-feira (19) o STF definiu que os demais acusados serão julgados em sessões virtuais, nas quais os ministros inserem os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

Para a OAB, o julgamento virtual obrigatório, sem concordância dos advogados dos réus, viola o devido processo legal, o contraditório e o direito de defesa dos acusados.

Na petição, a entidade pedia que a presidente do Supremo, a ministra Rosa Weber, reconsiderasse a decisão de marcar os próximos julgamentos para sessões virtuais.

“A prestigiada tradição do STF em promover julgamentos presenciais, nos quais é possível o debate e a interação direta entre os ministros e advogados, contribui para a transparência, a justiça e a eficácia das decisões”, argumenta a OAB.

O pedido para julgar as ações penais no plenário virtual foi feito pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, e aceito por Rosa Weber. O objetivo da mudança, conforme o relator, é acelerar os julgamentos dos acusados. Cerca de 200 réus ainda devem ser julgados pela Corte.

Em outros 1,1 mil processos, o ministro Alexandre de Moraes autorizou, no mês passado, a Procuradoria-Geral da República a propor acordos de não persecução penal para os acusados que estavam no acampamento montado no quartel do Exército, em Brasília, no dia 8 de janeiro, e não participaram da depredação de prédios públicos.

Na semana passada, em duas sessões presenciais, o Supremo condenou os três primeiros réus pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com uso de substância inflamável. As penas variaram de 14 anos a 17 anos, além de multa.

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https://www.osul.com.br/oab-defende-julgamento-presencial-de-reus-do-8-de-janeiro-no-supremo/ Supremo mantém julgamento virtual de réus do 8 de Janeiro 2023-09-20
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