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Mundo Ofensas de Trump tornam ataque contra os Estados Unidos inevitável, diz chanceler norte-coreano

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Ri Yong-ho, chanceler norte-coreano. (Foto: Reprodução)

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, declarou neste sábado (23) que as ofensas do presidente dos Estados Unidos Donald Trump contra o presidente norte-coreano Kim Jong Um, tornaram um ataque com mísseis contra os EUA “inevitável”.

“Devido a sua falta de conhecimento comum básico e sentimento adequado, ele tentou insultar a dignidade suprema do meu país ao se referir (a Kim Jong-un) como um “homem-foguete“ afirmou Ri Yong-ho. Trump chamou o ditador norte-coreano de “homem-foguete” repetidas vezes, inclusive durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU.

Além de ameaçar um ataque missilíssimo, Ri Yong-ho declarou que Trump está em “uma missão suicida” e que Pongyang vai fazer de tudo par aquele enfrente as consequências de suas palavras.

“Trump está transformando as Nações Unidas em um ninho de gangsters onde somente o dinheiro é respeitado e o derrame de sangue é cotidiano”, declarou Ri.

Para o chanceler norte-coreano, Trump sofre de “um trastornado mental que está repleto de megalomania”. O próprio povo americano acha que ele é um “comandante malvado”, um “rei mentiroso”, disse Ri, que esclareçeu como é uma “esperança desesperada” acreditar que a Coreia do Norte será abalada em um só centímetro ou que mudará sua posição por causa das sanções econômicas mais duras aprovadas pela ONU.

“Através de uma luta longa e árdua, estamos finalmente a poucos passos do objetivo final de conclusão do programa nuclear”, disse Ri, salientando como a Coreia do Norte ” não precisa do reconhecimento de ninguém de seu status de potência nuclear”

Ri acusou o Conselho de Segurança da ONU de ser “não democrático” e “injusto” com a Coreia do Norte, e de produzir “resoluções com padrões diferentes de legalidade”, dependendo do país envolvido.

Jardim da infância

O chanceler russo, Serguei Lavrov, descreveu nesta sexta-feira (22) a escalada verbal entre os presidentes americano, Donald Trump, e norte-coreano, Kim Jong-Un, como “uma briga entre crianças de jardim da infância” e pediu calma.

“Temos que esfriar as cabeças e entender que precisamos de pausas, que precisamos de alguns contatos”, disse Lavrov em coletiva de imprensa na ONU, à margem da Assembleia Geral anual.

Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, na terça-feira (19), o presidente Trump ameaçou “destruir totalmente” a Coreia do Nortee catalogou o líder norte-coreano de um “homem foguete” que está em uma “missão suicida”.

Kim retrucou na quinta-feira (21), descrevendo Trump como “mentalmente transtornado” e advertiu que “pagará caro” por sua ameaça.

Lavrov disse que a Rússia trabalha com outros países “para alcançar uma aproximação razoável e não emocional, ao invés da briga de jardim da infância entre crianças onde ninguém pode contê-los”.

Moscou daria as boas-vindas a qualquer tentativa de mediar a crise, disse Lavrov à imprensa, acrescentando que este mediador poderia ser uma nação europeia “neutra”. A Suíça se ofereceu para a tarefa.

Rússia e China impulsionam uma promessa conjunta de retomar o diálogo com a Coreia do Norte com um congelamento dos testes com mísseis e nucleares de Pyongyang em troca de uma suspensão dos exercícios militares de Coreia do Sul e Estados Unidos.

Washington rechaçou, no entanto, esta proposta, considerando-a “insultante” e mantém que não oferecerá incentivos a Pyongyang para que se sente na mesa de negociações.

Sem mencionar os Estados Unidos, Lavrov disse que os países que se negam a dialogar “não estão cumprindo” com as obrigações das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que pede uma resolução pacífica da crise.

Nas últimas semanas, a Coreia do Norte detonou sua sexta bomba nuclear e testou mísseis intercontinentais, afirmando que precisa se defender das hostilidades dos Estados Unidos e seus aliados.

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