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Por Redação O Sul | 12 de maio de 2016
Oito senadores que já foram ministros de governos de Lula e Dilma Rousseff votaram na manhã desta quinta-feira (12) pela abertura do processo de impeachment contra a presidenta.
A instauração do processo foi aprovada no Senado por 55 votos favoráveis contra 22 contrários. Com isso, Dilma será afastada da Presidência por até 180 dias para que seja julgada por supostos crimes de responsabilidade. Se condenada, ela perde o mandato.
Dos 77 senadores que votaram, 12 integram ou já integraram governos petistas. Mais da metade deles deu seu aval ao afastamento temporário de Dilma e, assim, à posse interina do vice-presidente, Michel Temer (PMDB). Dos ex-ministros favoráveis ao impeachment, cinco deles chegaram a integrar a equipe de governo de Dilma.
São eles: Edison Lobão (PMDB-MA), que foi ministro de Minas e Energia de Dilma; Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), ex-ministro da Integração Nacional; Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), ex-ministro da Previdência; Marcelo Crivella (PRB-RJ), que já comandou o Ministério da Pesca; e Marta Suplicy (PMDB-SP), ex-ministra da Cultura.
Lobão e Marta também fizeram parte do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antes de compor a equipe ministerial de Dilma.
Outros três ex-ministros de Lula votaram pela abertura do processo de impeachment. São eles: Cristovam Buarque (PPS-DF), ex-ministro de Educação; Eunício Oliveira (PMDB-CE), ex-ministro das Comunicações; e Romero Jucá (PMDB-RR), que foi ministro da Previdência.