Acontece ONG Parceiros Voluntários convida para o lançamento do curso Educando para a Transparência
Por Redação O Sul | 1 de julho de 2016
Uma gestão transparente e eficaz é fundamental para a sustentabilidade das organizações da sociedade civil, bem como a aquisição de novas parcerias e a ampliação da carteira de projetos. Com o objetivo de auxiliar as ONGs a qualificarem a gestão e terem uma prestação de contas eficiente, a ONG Parceiros Voluntários lança, no dia 5 de julho, a 6ª turma do curso Educando para a Transparência, em parceria com o Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo. O evento acontecerá das 14h às 17h, na Faculdade Monteiro Lobato (Rua dos Andradas, 1180) e contará com o depoimento Fundação Pão dos Pobres e do Núcleo Comunitário e Cultural de Belém Novo (NCC) que participaram de adições anteriores do Curso, para apresentar suas histórias de sucesso. Para participar do evento de lançamento e conhecer a proposta do Curso é necessário confirmar presença através do site transparencia.parceirosvoluntarios.org.br ou pelo telefone 51 21019778.
A capacitação é gratuita e dividida em três etapas: presencial, semipresencial e de consultoria. No evento de lançamento será realizada uma pré-inscrição para as Organizações que tiverem interesse em participar do processo de seleção para o curso, que começará no dia 18 de agosto. Serão 25 instituições selecionadas e cada uma pode indicar até três representantes para participar, de forma integral e contínua.
A presidente voluntária da Parceiros Voluntários, Maria Elena Johannpeter, afirma que “sem gestão as ONGs não conquistam a sua sustentabilidade e não estão capacitadas a prestar um serviço de qualidade para seus beneficiários, que são milhares de pessoas dentro dos asilos, creches ou hospitais, por exemplo. Além disso, é fundamental para desenvolver valores de ética e de prestação de contas às instituições que investem nestas organizações”.
O que mudou nas ONGs que já participaram do curso?
No NCC Belém, de Porto Alegre, que desde 2004 atende pessoas de todas as idades em situação de vulnerabilidade, há sempre muitos projetos em desenvolvimento: na área educacional, a Organização oferece aulas de informática, reforço de matemática e português e auxilia na alfabetização dos pequenos. A ONG ainda oferece oficinas de capoeira, dança e teatro, além de ajudar na profissionalização e geração de renda com cursos de cabeleireiro, culinária, artesanato, entre outros. O NCC Belém participou do curso em 2013, com o objetivo de qualificar a prestação de serviço. Para o gestor da instituição, Carlos Augusto Medina, a capacitação “foi um marco”. Ele conta que toda a gestão da organização foi modificada. “Aprendemos a utilizar bem as ferramentas de gestão, multiplicamos nosso conhecimento, melhoramos a prestação de contas, buscamos novas parcerias, elaboramos novos projetos, tivemos 4 a 5% de incremento na nossa receita, além da valorização do colaborador. Antes tínhamos por volta de oito voluntários, hoje contamos com 25. Foi transformador”.
A Fundação Pão dos Pobres, de Porto Alegre, foi fundada em 1895, e atualmente atende 1,7 mil crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. A ONG oferece serviços e programas que vão desde acolhimento institucional (jovens que residem na organização), programa sócio educativo (para egressos da FASE), serviço de convivência e fortalecimento de vínculos (oficinas e projetos no turno inverso escolar) e cursos de qualificação profissional e técnico. A Fundação participou do Educando para a Transparência em 2013, com o objetivo de atender os beneficiários com eficiência e projetar a sustentabilidade da instituição. Segundo o gerente sócioeducativo da Organização, João Rocha, “o curso foi muito positivo, pois oportunizou a construção do mapa estratégico da Organização, situando-nos no cenário atual das ONGs e também definindo estratégias de ação e sistematização dos processos”. Ele conta que, depois da capacitação, a Instituição aumentou a captação de recursos, passou a ter mais empresas parceiras, qualificou os recursos humanos, houve uma sistematização da captação e desenvolvimento da prestação de contas, aumentou o número de participação em editais e convênios públicos, além de ter dobrado a quantidade de jovens atendidos. “Foi uma revolução”, completa.
