Sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de novembro de 2025
Foram apreendidos 170 celulares, 21 carregadores, 78 cabos USB, 58 fones de ouvido e 56 chips, além de outros itens.
Foto: Rafa Marin/Ascom Polícia PenalEstabelecimentos prisionais dos 26 Estados e do Distrito Federal passaram, entre os dias 24 e 27 de novembro, por revistas gerais da Operação Mute. As revistas simultâneas em galerias e celas buscam materiais ilícitos, como aparelhos celulares, que ingressam de forma proibida. No Rio Grande do Sul, as ações ocorreram nas penitenciárias de Porto Alegre (Pepoa), Modulada de Charqueadas (PMEC) e Modulada de Montenegro (PMEM), com uma movimentação de 994 presos.
Ao todo, foram apreendidos 170 celulares, 21 carregadores, 78 cabos USB, 58 fones de ouvido e 56 chips, além de outros itens.
Estiveram envolvidos 326 servidores das unidades prisionais, do Grupo de Ações Especiais (Gaes), da 1ª e da 10ª delegacias penitenciárias regionais, dos Grupos de Intervenção Rápida (GIR-1 e GIR-10), do Departamento de Inteligência Penitenciária, do Departamento de Inteligência e Operações Estratégicas (Diae) e do Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP), além do apoio de policiais penais federais. As equipes do Diae atuaram de forma integrada, utilizando um equipamento de detecção de dispositivos eletrônicos.
Segundo o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom, a Operação Mute consolidou-se como uma importante ferramenta de combate ao crime organizado.
“A Mute se alinha às demais operações que são realizadas sistematicamente pela Polícia Penal e que se fortalecem diante dos diversos investimentos que o governo do Estado tem aplicado no sistema prisional, seja por meio da ampliação do quadro servidores, da aquisição de novos equipamentos ou da adoção de novas tecnologias”, afirmou.
A integração da Polícia Penal com os órgãos de segurança estaduais e nacionais é destacada pelo superintendente Sergio Dalcol. “Entendemos o papel fundamental da articulação como política de segurança pública. Nossos servidores têm demonstrado qualidade e eficiência nas ações estratégicas, como a Operação Mute.”
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