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Geral Operação policial mira suspeitos que têm vida de luxo com dinheiro do tráfico de drogas no Rio e em Santa Catarina

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Carla (à esquerda) e Hanna foram alvos da Operação Rainha de Copas. (Foto: Reprodução)

Policiais do DGCOR-LD (Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro) da Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagraram, nesta quarta-feira (14), a Operação Rainha de Copas, contra a lavagem de dinheiro da principal facção do tráfico de drogas no Estado. Nos últimos três anos estima-se que a quadrilha movimentou aproximadamente 15 milhões de reais. Entre os alvos estão dois aliados do traficante Leonardo Barbosa da Silva, o Léo do Aço, assassinado em 2019, após delatar que pagava propina para policiais militares. Os suspeitos levam uma vida de luxo com o dinheiro do crime.

Segundo as investigações, os criminosos usavam o dinheiro da venda de entorpecentes, lavado por meio de empresas, para comprar imóveis de alto padrão, veículos caros e lanchas. Policiais foram mobilizados para o cumprimento de nove mandados de busca e apreensão nos Estados do Rio de Janeiro (Barra da Tijuca, Recreio, Campo Grande, Vila da Penha e São Conrado, bairros da capital, e Mangaratiba, município da Região Metropolitana) e em Santa Catarina (Balneário Camboriú e Jurerê Internacional).

O ex-policial militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Silvestre André da Silva Felizardo – condenado a mais de 80 anos e preso por corrupção passiva e organização criminosa –, Carla Oliveira de Melo, suspeita de gerenciar o espólio de Léo do Aço, seu atual marido, Franco Guayanaz, que é lotado no Batalhão de Choque, e Hanna de Oliveira, laranja do bando, foram alguns dos alvos da ação desta quarta.

A investigação, que começou há aproximadamente oito meses, foi em decorrência de movimentações atípicas em contas dos suspeitos. Dados do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) foram usados na apuração. O DGCOR-LD identificou que Carla e outros supostos laranjas movimentaram, desde 2019, milhões. Segundo as investigações, o grupo abriu empresas de fachada para lavar dinheiro e montou uma rede para passar ao tráfico informações sigilosas da polícia.

“A operação de hoje é resultado dessa movimentação atípica das contas dos envolvidos. Eles não têm patrimônio suficiente para ter esse montante em conta”, afirma o delegado Leonado Borges, titular do DGCOR-LD.

Uma das empresas do grupo, especializada em venda de materiais descartáveis de festas e que fica em Campo Grande, movimentou R$ 2,5 milhões nos últimos três anos. A polícia também conseguiu o bloqueio das contas bancárias dos investigados, entre pessoas físicas e jurídicas, no valor total de R$ 7.374.681.

Ostentação e vida de luxo

Segundo a polícia, os criminosos alvos da investigação ostentam em suas redes sociais uma vida de luxo, morando em mansões de condomínios de alto padrão, publicando fotos de lanchas, motos aquáticas, motocicletas importadas, carro conversível e viagens internacionais. Os suspeitos, de acordo com as investigações, abriram empresas de fachada. Os traficantes movimentaram aproximadamente R$ 15 milhões nos últimos anos em suas contas bancárias.

Na ação, foram apreendidos documentos, celulares e computadores. O material será analisado para uma segunda fase. Os mandados foram expedidos pela Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Durante as investigações, agentes acharam mensagens em celulares que indicam vazamentos de operações policiais do Batalhão de Choque. Em uma troca de mensagens, um dos investigados indica onde grupo especializado da PM estará e pede para que traficantes recuassem. As informações são do jornal Extra.

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