Domingo, 05 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 13 de setembro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Após examinar detalhadamente a proposta orçamentária da União para 2017, o deputado federal Alceu Moreira (PMDB) descobriu números importantes. Segundo ele, “mesmo em meio ao processo de ajuste fiscal, o governo do presidente Temer conseguiu garantir o aumento de recursos em 2017 para saúde e educação. Na saúde, a proposta entregue ao Congresso prevê despesas de R$ 110,2 bilhões, valor 7,20% maior que 2016 e 6,06% que o valor mínimo que o governo é obrigado a desembolsar. Para a educação, a proposta é de R$ 62,5 bilhões, cifra 2% maior que 2016 e 21,36% superior ao montante mínimo exigido para a área. Se levado em conta os demais gastos em educação, o volume é 10,42% maior”.
Testando o Legislativo
A cobrança da sociedade por medidas para enfrentar a insegurança terá um teste hoje no Legislativo, que está sem votar nada em setembro. O plenário da Assembleia poderá apreciar o projeto do executivo que permuta com o Grupo Zaffari, um imóvel da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos. O retorno do Estado se dará em área construída para abrir vagas no sistema prisional. Como sempre, tem quem não goste da alternativa encontrada. O projeto tramita na casa em regime de urgência, desde o dia 31 de agosto.
Avançando nas reformas
Em rápido encontro com a imprensa, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, sinalizou que a vontade do governo é avançar nas reformas. “Nós temos que ter coragem, responsabilidade para tomar as medidas que o Brasil está exigindo. Em primeiro lugar nós temos que atrair investimento, seja dos investidores internos ou dos externos. E para isso nós temos que dar segurança jurídica e mostrar que as contas públicas não vão ficar insolúveis. O cidadão brasileiro quer que as empresas públicas correspondam às expectativas”, afirmou. Estas propostas agora dependem da Câmara e do Senado.
UFSM em Cachoeira do Sul
A contratação de professores para o novo campus da UFSM em Cachoeira do Sul aguarda autorização de Brasília. O campus está em crescimento e recebe 190 alunos a cada semestre, o que implica na necessidade de aumentar o corpo de docentes. Há uma semana, o deputado federal José Otávio Germano abriu espaço para que uma comitiva da UFSM tratasse do tema diretamente nos gabinetes dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Educação, Mendonça Filho. O encontro serviu para que fosse estipulado um prazo de 20 dias para encaminhar uma solução.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.