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Mundo Ordem de Donald Trump gera caos nos aeroportos dos Estados Unidos

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Ordem executiva impede a entrada nos EUA de cidadãos de Irã, Iraque, Síria, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen. (Crédito: Reprodução)

A ordem executiva do presidente Donald Trump que proibiu a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países de maioria muçulmana gerou caos e protestos.

Críticos relataram confusão generalizada, com um número incerto de passageiros sendo mantido num limbo legal por causa de procedimentos mal definidos. Alguns advogados improvisaram mesas no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York, para oferecer assistência a famílias cujos parentes tinham sido detidos. “Simplesmente não sabemos quantas pessoas são e onde elas estão”, disse Lee Gelernt, vice-diretor do Projeto de Direitos dos Imigrantes, da União Nacional de Liberdades Civis.

Enquanto isso, protestos continuaram, incluindo um em Chicago organizado por grupos judeus em apoio a muçulmanos. Outras demonstrações ocorreram no aeroporto Dulles, em Washington, D.C., em frente à Casa Branca, em Nova York, Boston e várias outras cidades.

No aeroporto Dallas-Fort Worth, cerca de 200 pessoas seguravam cartazes e pediam que as pessoas detidas fossem liberadas. Elas esperavam notícias de nove pessoas que tinham sido detidas no aeroporto, a maioria delas iranianas, de acordo com o Conselho de Relações Americanas-Islâmicas.

Os grandes protestos em aeroportos começaram um dia depois de Trump assinar uma ordem executiva impedindo a entrada nos EUA de cidadãos de Irã, Iraque, Síria, Sudão, Líbia, Somália e Iêmen. O presidente também suspendeu por quatro meses o programa de refugiados dos EUA.

No domingo, Trump defendeu a medida e disse que vai encontrar outras maneiras de ajudar aqueles que sofrem com a guerra civil na Síria. Em nota, o presidente disse que os EUA são uma nação de imigrantes e que o país “vai continuar demonstrando compaixão por aqueles que estão fugindo da opressão” mas que vai ao mesmo tempo “proteger seus cidadãos e suas fronteiras”. Trump disse também que não se trata de uma “proibição a muçulmanos” e culpou a mídia por insinuar isso, e afirmou que os EUA vão retomar a emissão de vistos para os países afetados após reavaliar políticas de segurança.

Uma juíza federal em Nova York emitiu uma ordem impedindo temporariamente o governo de deportar pessoas com vistos válidos e que chegaram ao país após a ordem entrar em vigor. Tribunais federais nos Estados de Virginia, Massachusetts e Washington emitiram ordens similares. Mas ainda deve haver muita confusão nas próximas semanas sobre quem pode permanecer no país e quem será deportado.

A juíza distrital Ann M. Donnelly deve levar várias semanas para tomar uma decisão mais definitiva sobre a legalidade da ordem executiva de Trump. Opositores da medida e advogados do governo terão a chance de expor seus argumentos em documentos e no tribunal. Ativistas querem que a ordem seja revogada completamente.

Um funcionário do Departamento de Segurança Interna disse que 109 pessoas que estavam em trânsito em aviões foram proibidas de entrar no país e 173 que tinham os EUA como destino não puderam embarcar no exterior. Nenhum portador de green card foi proibido de entrar até o sábado, disse o funcionário, embora vários tenham passado horas em detenção antes de serem liberados.

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