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Saúde Organização Mundial da Saúde inicia estudo que vai testar três anti-inflamatórios contra a covid

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As overdoses são a principal causa de morte evitável entre pessoas de 18 a 45 anos. (Foto: Reprodução)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira (11) que deu início ao estudo de três medicamentos anti-inflamatórios como potenciais tratamentos para pacientes com covid-19. O ensaio clínico será conduzido em 52 países.

“Esses remédios — artesunato, imatinibe e infliximabe — foram selecionados por um painel de especialistas independentes devido ao seu potencial na redução do risco de morte em pacientes de covid-19 hospitalizados”, descreveu um comunicado sobre o estudo Solidarity PLUS.

O estudo Solidarity original, realizado no ano passado, descobriu que todos os quatro tratamentos avaliados — remdesivir, hidroxicloroquina, lopinavir/ritonavir e interferon — tiveram pouco ou nenhum efeito na ajuda aos pacientes com coronavírus. Em maio, porém, a OMS anunciou que focaria os três anti-inflamatórios, dentro deste propósito de reposicionar drogas contra a covid.

Até o momento, apenas os corticosteroides se mostraram eficazes contra os casos mais graves da doença.

Tratamento da malária

Segundo a OMS, o artesunato, produzido pelo laboratório indiano Ipca, é usado no tratamento da malária. No ensaio, será administrado por via intravenosa durante sete dias, usando a dose padrão recomendada para o tratamento da malária grave.

Imatinibe, produzido pela Novartis, é usado para tratar certos tipos de câncer. No ensaio, será administrado por via oral, uma vez ao dia, durante 14 dias.

O infliximabe, produzido pela Johnson and Johnson, é usado no tratamento de doenças do sistema imunológico. No ensaio, será administrado por via intravenosa em dose única.

Anticorpo monoclonal

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta o uso emergencial de mais um medicamento contra a covid-19: o Regkirona (regdanvimabe), um anticorpo monoclonal.

No organismo, esse tipo de medicamento auxilia na reprodução de anticorpos que ajudam no combate a alguma doença específica. Contudo, o uso do medicamento não previne a doença.

Antes de concluir seu voto, Meiruze Freitas, diretora da Anvisa e relatora do processo que concluiu por autorizar o uso emergencial do medicamento, fez um apelo a todos os brasileiros ressaltando a importância da vacinação.

”O ato de se vacinar é uma proteção individual e coletiva. Com a vacinação é que vamos combater a pandemia e reduzir os riscos de cepas que possam driblar as vacinas”, afirmou a relatora.

Em seu parecer, Meiruze explicou que o medicamento não previne a doença, apenas ajuda no tratamento de pessoas já contaminadas que apresentam casos leves e moderados e que não necessitam de suplementação de oxigênio.

Este é o quarto medicamento aprovado pela agência. Em março, a Anvisa anunciou o registro do antiviral remdesivir. Já em abril, o Regn-CoV2, coquetel que contém a combinação de casirivimabe e imdevimabe, foi aprovado para uso emergencial no país.

Mais recentemente, em maio, a agência aprovou o uso emergencial da associação dos anticorpos banlanivimabe e etesevimabe, medicamento produzido pela farmacêutica Eli Lilly.

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