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Mundo Organização Mundial da Saúde recomenda uso da vacina de Oxford mesmo em países com novas variantes do coronavírus

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A OMS recomendou o uso do imunizante para todos os adultos, inclusive pessoas acima de 65 anos.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou nesta quarta-feira (10) uma análise da vacina contra a Covid-19 produzida pela Oxford com a AstraZeneca, e recomendou seu uso mesmo nos países com novas variantes do coronavírus circulando, mas sugeriu que cada país analise os próprios riscos e benefícios. A OMS recomendou o uso do imunizante para todos os adultos, inclusive pessoas acima de 65 anos.

O guia elaborado considera o impacto do produto e avaliar a relação de risco/benefício de uso em casos com dados limitados, como nos idosos com mais de 65 anos, crianças e grávidas, entre outros grupos.

O grupo responsável pela análise considerou a decisão tomada pela África do Sul no último domingo (7), de suspensão do imunizante em razão da eficácia muito baixa de proteção contra casos leves e moderados da doença em pessoas contaminadas com a nova variante que surgiu no país.

A mostra do estudo, no entanto, teria sido pequena, chegando à conclusão de que a eficácia era de apenas 22% no país. Porém o reduzido número de pessoas envolvidas não permitiu a medição da proteção nos casos mais graves, que possam levar a hospitalização ou morte. Um estudo anterior, com a  variante que surgiu no Reino Unido, teve como conclusão a efetividade da vacina contra aquele mutante.

O guia da OMS diz que o estudo da África do Sul avaliou a eficácia contra doenças de qualquer gravidade, mas o pequeno tamanho da amostra não permitiu uma avaliação específica contra casos graves da doença.

Por esse motivo a organização afirmou que recomenda o uso da vacina inclusive quando as variantes estiverem presentes em um país, embora estes devam realizar uma avaliação de risco-benefício de acordo com a situação epidemiológica local incluindo a extensão das variantes de vírus circulantes.

Foi o mesmo ponto abordado pelo diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na segunda-feira, quando afirmou que considerando o tamanho limitado da amostra e o perfil jovem e saudável dos participantes, é importante determinar se a vacina se mantém efetiva na prevenção de casos mais severos. O guia também ressalta a importância de vigiar a circulação de novas variantes.

“Descobertas preliminares destacam a necessidade urgente de uma abordagem coordenada para vigilância e avaliação de variantes e seu impacto potencial na eficácia da vacina”, disse a OMS, que afirmou que seguirá monitorando os casos e fazendo as recomendações que julgar necessárias.

A OMS recomendou que cada país proceda sua própria avaliação para que estes possam considerar as suas possibilidades específicas. A África do Sul, exemplificou, tomou a decisão de suspensão temporária da vacina por acreditar que ficar sem era melhor do que utilizar o imunizante, porém por já ter disponível outro meio menos impactado pelas variantes, como a vacina da Pfizer.

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