Quinta-feira, 30 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de abril de 2020
Os casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus na Alemanha chegaram a 99.225 nesta terça-feira (7), um aumento de 3.834 nas últimas 24 horas, elevando novamente o número de novos casos após quatro dias consecutivos de queda, mostraram dados do Instituto Robert Koch para doenças infecciosas.
O número de mortes registradas aumentou em 173, ante aumento de 92 na segunda-feira, somando 1.607. O total de novos casos desta terça-feira foi superior às 3.677 confirmações registradas no dia anterior.
Aplicativo
A agência nacional de saúde da Alemanha apresentou nesta terça (7) um aplicativo capaz de rastrear casos do coronavírus no país. Com o consentimento dos usuários, o app se conecta a monitores como pulseiras eletrônicas, faixas torácicas e relógios inteligentes, e alerta para sinais de infecção.
O aplicativo, desenvolvido pelo instituto Robert Koch e pela startup Thryve, coleta data, local aproximado e pulsação em repouso, qualidade do sono e níveis de atividade, sinais que costumam se alterar com doenças que afetam a capacidade respiratória.
Segundo o instituto alemão, se for usado por uma amostra grande de pessoas, o aplicativo permitirá fazer previsões sobre contágios e dimensionar efeitos de medidas de distanciamento, o que pode tornar mais segura uma retomada das atividades.
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta terça, porém, que é “muito cedo para falar em relaxamento da quarentena”.
Segundo ela, embora o intervalo de dias em que o número de casos dobra (uma medida de velocidade de contágio) esteja caindo, esse é apenas um dos indicadores usados nas decisões do governo.
A Alemanha adotou as primeiras medidas de distanciamento seis dias depois da primeira morte por coronavírus no país e implantou o lockdown depois de mais uma semana, em 22 de março.
Merkel também afirmou que qualquer retomada será feita de forma gradual e que “a pior coisa seria declarar um relaxamento e depois ter que voltar atrás porque as mortes aumentaram”. Segundo especialistas, porém, períodos variáveis de abertura e fechamento podem ser uma estratégia para retomar a economia. As informações são do jornal Folha de S.Paulo e da agência de notícias Reuters.