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Mundo Os embaixadores de 54 países africanos na ONU exigiram um pedido de desculpas de Donald Trump por seus comentários “racistas”

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Trump negou ter feito as declarações. (Foto: Reprodução)

Os embaixadores de 54 países africanos na ONU (Organização das Nações Unidas) exigiram do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma desculpa pelos comentários “racistas” que expressou na quinta-feira (11), quando supostamente usou a expressão “buracos de merda” para referir-se a Haiti, El Salvador e vários países africanos.

Os diplomatas se reuniram na sexta-feira (12) de urgência durante quatro horas e, após o encontro, emitiram um comunicado em que asseguraram se sentir “extremadamente consternados” pelas palavras de Trump.

Eles condenaram os comentários “escandalosos, racistas e xenófobos” do presidente norte-americano e asseguraram se sentir “preocupados com a contínua e crescente tendência dentro do Governo dos EUA em relação à África e aos afrodescendentes, denegrindo o continente e as pessoas de cor”.

Dessa forma, o grupo expressou sua “solidariedade” com o povo haitiano e com os outros países os quais Trump atacou durante uma reunião com legisladores na Casa Branca.

Segundo uma informação publicada na quinta-feira pelo jornal The Washington Post e confirmada depois pelo Los Angeles Times, Trump disse durante essa reunião que preferiria receber nos Estados Unidos mais imigrantes da Noruega em vez de cidadãos de El Salvador, Haiti e vários países africanos.

Trump negou em várias mensagens do Twitter ter usado essa expressão, ainda que tenha admitido que a linguagem que usou foi “dura”.

“O linguajar usado por mim no encontro sobre o Daca foi duro, mas não foi essa a expressão que eu usei. O que foi realmente dura foi a proposta feita – um grande revés para o Daca!”, afirmou no Twitter. Até o tuíte de Trump, a Casa Branca não tinha negado as declarações.

O senador democrata Richard J. Durbin, que esteve no encontro, confirmou que Trump falou repetidas vezes “países de merda” e usou um discurso “repugnante e racista”.

Trump negou parcialmente o que disse no Twitter. Em conversas privadas, entretanto, ele se defendeu suas observações, argumentando que apenas disse “o que muitos pensam, mas que não falariam sobre imigrantes de países economicamente desfavorecidos”, de acordo com uma pessoa que conversou com o presidente norte-americano.

Trump passou a noite de quinta-feira fazendo uma série de telefonemas para amigos e assessores externos, para colher opiniões sobre a onda de críticas, afirmou essa fonte, sob condição de anonimato. Segundo ela, Trump não se arrepende de suas observações e nega que seja racista, culpando a mídia por ter distorcido o que disse.

 

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