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Mundo Os Estados Unidos negaram vistos de entrada no país para bailarinas do Bolshoi e pilotos de companhia aérea russa

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A Rússia destacou que nem na Guerra Fria bailarinos eram barrados. Na foto, o Teatro Bolshoi, na Rússia. (Foto: Divulgação/Bolshoi)

O Ministério das Relações Exteriores russo criticou neste sábado (21) os Estados Unidos por recusarem o visto de entrada para uma primeira bailarina no Teatro Bolshoi. “Isso não acontecia nem mesmo durante a Guerra Fria. Pelo contrário, as artes, incluindo o balé, sempre nos ajudaram a uma melhor compreensão mútua”, disse o ministério em comunicado.

“No entanto, hoje forças influentes nos EUA interessadas em pressionar a Rússia tanto quanto possível não param por nada”, acrescentou.

“Eles estão tentando cercar os americanos com um muro de vistos contra os russos, tornando as viagens aos EUA praticamente impossíveis para os nossos cidadãos”, disse o comunicado.

Pilotos e demais funcionários da principal companhia aérea russa Aeroflot também estão tendo seus vistos negados. Segundo o ministério russo, se isso continuar, ela poderia “ser forçada a parar seus voos” para os Estados Unidos.

Redução de funcionários

As agências russas informaram nesta semana que Olga Smirnova, uma bailarina de primeira linha do Bolshoi, teve o visto americano recusado, semanas após uma rodada de expulsões diplomáticas que levaram a uma redução nos funcionários da embaixada.

Smirnova e outra dançarina do Bolshoi, Jacopi Tissi, deveriam se apresentar no Lincoln Center em Nova York na segunda-feira (23), mas o Departamento de Imigração dos EUA recusou um visto de trabalho, disse a agência de notícias Ria Novosti.

Smirnova é uma estrela em ascensão na companhia de balé de renome mundial, que fez seu nome na Rússia com papéis principais em balés como o Lago dos Cisnes.

A embaixada dos EUA em Moscou foi drasticamente reduzida em força desde as expulsões diplomáticas, a primeira das quais foi anunciada pela Grã-Bretanha em meados de março.

Caso Skripal

Eles seguiram o envenenamento na Grã-Bretanha do ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia, bem como as acusações de interferência russa na eleição do ano passado nos EUA.

O cônsul dos EUA na Rússia, Lawrence Toby, disse ao jornal Nezavisimaya Gazeta na quinta-feira que a emissão de vistos de emergência para atletas e pilotos russos não poderia mais ser garantida devido à falta de pessoal.

Segundo o jornal, o tempo necessário para garantir um visto dos EUA em Moscou é atualmente de 250 dias e é impossível se inscrever para uma entrevista antes do final do ano.

Redes sociais e obtenção de vistos

O processo para solicitação de visto nos Estados Unidos pode se tornar mais rigoroso nos próximos meses também para o resto do mundo. O governo do presidente Donald Trump tem uma proposta para exigir histórico das redes sociais dos solicitantes nos últimos cinco anos para aprovar ou não a entrada deles no país.

A ideia, que vem do Departamento de Estado americano, é exigir que os estrangeiros com intenção de visitar os Estados Unidos forneçam seus endereços de Facebook, Twitter, Instagram, Youtube, entre outros.

As pessoas teriam de passar os detalhes de todas as contas que tiveram nessas redes nos últimos cinco anos.

A proposta também quer que os candidatos enviem os números de telefones que usaram nos últimos nesse mesmo período, seus endereços de e-mail e histórico de viagens. Eles seriam obrigados a dizer se já foram deportados de um país, ou se algum parente já esteve envolvido em “atividades terroristas”.

Caso a medida seja aprovada, ela não afetará pessoas de países que não precisam de visto para entrar nos Estados Unidos, como Reino Unido, Canadá, França e Alemanha. No entanto, cidadãos de países como Brasil, México, Índia, China e outros – para os quais os Estados Unidos exigem visto de visitante – terão de se adaptar às novas regras.

A estimativa é que cerca de 14 milhões de pessoas sejam atingidas – em média, o número de pedidos de visto que o governo americano recebe por ano.

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